domingo, 1 de janeiro de 2012

Fechamento de 2011

Conforme eu havia prometido à vocês, nesta postagem irei destacar os pontos mais importantes do ano na minha carteira de investimentos. Para começar, a planilha abaixo destaca os aportes efetuados e a rentabilidade mensal através do sistema de cotas:


No fechamento de dezembro declarei ter fechado o ano com um rendimento de 1,79%, sem contar os dividendos. No entanto, considerando os dividendos, o meu rendimento foi de 9,58%. Mas que diferença!
Sem dúvidas o mês de janeiro foi o que mais testou a minha disciplina. Ao começar meus investimentos, o ano me deu suas boas vindas com uma bela desvalorização na carteira.
Já o melhor mês foi outubro, onde o mercado de ações em geral se recuperou vertiginosamente. Sem outubro o meu rendimento seria próximo de apenas 1%.

Erros de 2011
O principal erro que considero ter cometido no ano passado foi o grande aporte que realizei no mês de janeiro. A estratégia mais indicada seria o particionamento deste dinheiro em alguns meses para realizar a gradual formação de uma carteira de ações. No íntimo eu achava que o mercado estava barato e que havia maiores possibilidades de subida em 2011. Por causa desse pensamento realizei um grande aporte na tentativa de “acertar o fundo” e obter ganhos com esta operação. Infelizmente, das quatro ações que comprei, duas estavam no topo (BBAS3 e FRAS4) e uma estava em ritmo de queda (PETR4).
Outro erro que cometi foi ter investido em uma ação da moda, sem avalia-la adequadamente. A empresa que estou me referindo é a Petrobrás. Não estou dizendo que esta empresa é ruim. Pelo contrário. É uma empresa boa que possui boas perspectivas de crescimento. Porém a empresa acabava de realizar uma emissão de novas ações e a probabilidade do preço delas caírem era muito grande. O erro que cometi foi ter analisado superficialmente o balanço histórico da empresa, dando maior consideração ao seu status e ao seu tamanho, ignorando, assim, o restante das informações. De qualquer forma ainda considero a Petrobrás uma excelente empresa. Porém ela ainda não está no meu radar.

Composição da carteira
Das ações que iniciei em 2011, apenas duas permaneceram na minha carteira (CIEL3 e BAS3). Ao todo foram dez empresas que compuseram em algum momento meu portfólio de ações, mas apenas sete estão atualmente. Abaixo estão dois gráficos que mostram o peso de cada empresa e os setores que estão predominantes no meu portfolio:


Como podem avaliar, minha carteira está exposta ao setor financeiro. Porém as empresas que continuem o portfolio são lucrativas, que pagam bons dividendos. Até que esta situação permaneça, esse setor continuará fazendo grande parte da minha carteira. Quem sabe 2012 não será o ano do setor bancário?
Durante o ano algumas empresas foram retiradas. Petrobrás foi explicado acima os motivos. Troquei sua composição pela Vale do Rio Doce, mas desta vez não foi pelo seu status e sim pelos seus fundamentos. A empresa está continuamente aumentando os lucros, pagando razoáveis dividendos e vez ou outra faz um programa de recompra de ações, fato que me agrada muito. Porém o mercado a castigou por temores de desaquecimento chinês, o que poderá impactar sua excelente performance. Como não sou de me guiar pelas notícias, ainda estou comprando aos poucos suas ações.
Fras-le e Grendene são outras empresas que retirei. As empresas continuam com bons fundamentos, mas vendi para aumentar a composição em outras empresas (particularmente no Banco do Brasil e na Eternit).
Falando em Banco do Brasil e Eternit, em 2011 realizei um trabalho de baixar vagarosamente seus preços médios. Abaixo estão demostrados a cotação de fechamento dessas empresas no último dia de cada mês e o andamento do preço médio ao longo do tempo:



Como podem observar, por causa da confiança que deposito nestas empresas, estou me arriscando ao abaixar o preço médio delas, ao mesmo tempo que suas participações na carteira estão aumentado. O mercado judiou delas mesmo quando ambas estão mantendo seus fundamentos saudáveis. Acredito que um dia o mercado acordará e colocará a cotação destas empresas em um patamar condizente com os seus desempenhos.

Dividendos
Em 2011 recebi ao todo R$ 1.383,12, o que faz uma média de R$115,26 por mês. Espero que aumente esta média para pelo menos R$150,00 ao mês em 2012. Dividindo o valor dos dividendos recebidos em 2011 pelo valor atual de minha carteira, garanti um Dividend Yield de 4,92%, valor que não considero baixo.
Abaixo está o ranking dos pagadores de dividendos do ano:

Dividendos recebidos por mês:
O meses de maiores dividendos recebidos são consequentemente os meses que recebi dividendos das duas maiores pagadoras (Cielo e Banco do Brasil). Como vendi metade das minhas ações da Cielo, provavelmente em 2012 ela não estará no topo dos pagadores de dividendos.

Aportes
Com toda certeza o aumento da minha carteira se deve majoritariamente aos aportes que venho fazendo todos os meses. Me comprometi a aportar no mínimo R$500,00, mas houve alguns meses que não consegui. De qualquer forma, sem contar o mês de janeiro, a média de aportes do ano foi de R$1.193,43, o que não é nada mau:

Meu menor aporte foi em novembro (apenas R$100,00), quando precisei realizar alguns gastos nos quais meu colchão de segurança não foi capaz de cobrir. Felizmente logo em dezembro consegui voltar ao patamar de R$1.000,00. Provavelmente em 2012 não conseguirei alterar significativamente esta média de aportes mensais, devido à falta de perspectiva de qualquer aumento de renda familiar ao mesmo tempo que a inflação está diminuindo a minha capacidade de fazer estes aportes.
De qualquer forma, estou aos poucos aumentando meu patrimônio em ações. O que começou com cerca de 12 mil reais se transformou em um patrimônio de mais de 28 mil!!! Abaixo está a evolução mensal do patrimônio, com um comparativo de onde ele estaria caso fosse alocado na poupança:
Nada mal! Em um ano onde o iBovespa variou -18,11% e a poupança acumulou 7,5%, minha carteira de ações valorizou 9,58%. Não consegui bater o CDI, mas ao menos fiz jus ao nome do blog.

Acertos de 2011
Sem sombra de dúvidas, o maior acerto foi remar contra a maré. Em janeiro e fevereiro era unânime nas análises das corretores de que a Cielo seria altamente impactada pela concorrência. Com a perda da exclusividade das bandeiras e com o Banco Central pressionando com regulações, o setor de cartões, representado pela Cielo e pela Redecard, foi duramente o alvo de uma manada sedenta de vendas. Com as vendas em massa, a Cielo atingiu o piso histórico. Eu calmamente observei que os balanços da empresa estavam muito bem e comprei alguns lotes. Até o momento a empresa estava com lucros crescentes, pagando bons dividendos. A empresa também não tinha (e ainda não tem) nem 1 centavo de dívida e distribuía cerca de 90% de seus lucros aos seus acionistas. A cada balanço trimestral do ano que a empresa, o mercado observava que essas empresas não foram impactadas como era previsto. No final do ano elas foram as ações do índice Bovespa que tiveram as maiores altas, me beneficiando.
Outra ação que no meio do ano estava sendo judiada era a EletroPaulo. Notícias de revisão tarifária estavam sendo divulgadas. O golpe final foi quando a empresa decidiu distribuir apenas 50% dos seus lucros em forma de dividendos aos seus acionistas, que estavam acostumados a receber 100%. O mercado não gostou nem um pouco desta notícia e a ação caiu de 36, atingindo o valor de cerca de 27 reais por ação. Era a vez de eu entrar! Avaliei que esta redução da fatia dos lucros não são motivos justos para tamanha queda. A empresa, na minha opinião, é bem gerida, e concluí que este fato é passageiro. Além disso, empresas são mais do que dividendos. Também é necessário levar em consideração as perspectivas futuras da empresa. Infelizmente por falta de dinheiro não pude comprar mais de suas ações, mas o pouco que comprei foi suficiente para beneficiar a carteira.
Outra que foi alvo de variadas notícias é o Banco do Brasil. No meio do ano eram as notícias de Basileia 3. Final do ano foram os boatos de que a empresa estava estudando fazer a emissão de novas ações. O mercado, pessimista e exagerado, jogou a ação de um patamar maior de 30 para um patamar bem próximo da casa dos 20 reais. Porém a empresa está de vento em popa. Lucros formidáveis, dividendos crescentes, boa administração e baixos riscos. Tenho fé de que o mercado perceberá o exagero que fez e consertará sua queda com o tempo.
A Cemig é outra que apanhou um pouco no ano. Há algumas notícias acontecendo também, mas as ações ordinárias da empresa chegaram a ter um dividend yield de mais de 14%. É dividendo para ninguém botar defeito. Pelo estatuto da empresa, quem compra suas ações preferenciais garante no mínimo 6% de dividendos ao ano. Tirando sua razoavelmente alta dívida, a empresa é boa. No final do ano as companhias elétricas tiveram uma boa performance.
As empresas que estou na esperança de se valorizarem são a Vale do Rio Doce e a Eternit. A Vale está sendo impactada pelas notícias de previsão de queda nos preços dos commodities e de desaquecimento do seu principal cliente, a China e seu faminto dragão oriental. A Eternit são os recorrentes fatores do amianto e as suas incertezas na justiça. Pelo menos estas duas empresas estão mostrando bom desempenho.
Outro acerto que fiz foi a drástica redução de meus custos. Nos primeiros meses do ano eu gastava cerca de dezesseis reais por cada operação. Diminuí para um real por operação. Com isso posso fazer diversas compras fracionárias no mês que o impacto do custo será bastante reduzido. Esta redução também me permitirá realizar lançamentos cobertos com valores bem acima da cotação do momento, obtendo baixos prêmios porém com baixas probabilidades de exercício.
Em 2012 pretendo doar minhas ações para aluguel. Apesar de sua baixa remuneração, esta ferramenta permitirá que eu compre mais algumas ações que no longo prazo ajudará na rentabilidade da carteira.
Avaliando meus acertos e erros decidi manter minhas estratégias para 2012. Independentemente de ser um ano de baixa, de lado ou de alta, minha estratégia será mantida. Se cair, meus aportes permitirão comprar cada vez mais ações a preços baixos, reduzindo meu preço médio. Se ficar de lado, comprarei ações, me aproveitando das quedas que eu julgar injustificadas. Se subir, agradecerei o mercado pela oportunidade de ter realizado compras a preços baixos.

Desejo a todos os leitores do blog bons investimentos para 2012. Que seja um ano de poucos tristezas e de muitas riquezas.

Seguindo sempre com disciplina e determinação!

19 comentários:

  1. É isso aí! Parabéns! Sua estratégia está bastante coerente e promete ter bons resultados no longo prazo.
    Andei olhando o BBAS3 há alumas semanas atrás e realmente tem parecido uma ótima compra. É uma pena que acho que só lá pro final de fevereiro vou ter grana para acrescentar essa ação na minha carteira.
    Bons investimentos pra você nesse novo ano!

    Flávio

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  2. Olá Flávio
    Obrigado pelos parabéns. Vamos investindo sem pressa. O segredo está na estratégia, disciplina e determinações em nossos investimentos.

    Abraços

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  3. Parabéns! O texto esta muito bem esplanado e quanta organização!
    Estou até inspirado a ser mais organizado, aonde vc consegue esses gráficos para fazer as comparações?
    Quanto ao sistema de cotas que vc disponibilizou no blog eu achei excelente e já adotei para 2012!

    Show de bola!

    Abços

    ITM

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  4. Olá ITM
    Obrigado pelos elogios.
    Todos os gráficos foram criados por mim através do Excel. Os dados foram pegos nas próprias postagens que faço mês a mês. Para criar os gráficos do BB e da Eternit, por exemplo, eu peguei o preço médio e o preço de fechamento do mês de todos o meses. Não é difícil mas é um pouco trabalhoso. Os gráficos de dividendos e de aportes idem. Para o gráfico de comparação da carteira com a poupança, pesquisei em sites confiáveis o rendimento da poupança e o restante é matemática.
    O sistema de cotas ajuda muito. Na verdade ainda fica uma pequenina diferença entre o rendimento real e o rendimento da planilha, mas nada que seja muito considerável. A simplicidade de seu uso supera esse ponto negativo.

    Abraços

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  5. AP,

    excelente balanço do ano.

    a). Lendo teu post você fez uma importantíssima observação: rendimento sem dividendos igual a 1,79% e com dividendos igual a 9,58%. Quanta diferença. O foco de sua carteira são os dividendos e o reinvestimento deles.

    b). Você aposta no setor bancário em 2012. Também penso em melhorar a posição neste setor, mas em um papel muito descontado, um banco diferenciado do varejo.

    c). Eternit, também acredito na boa performance deste papel neste ano.

    d). O DY médio do mercado é em torno de 4,5%. Como você está acima, nada mau.

    e). Excelente demonstração de redução de preço médio. Quando ele é realizado de maneira planejada.

    f). Algo que talvez tenha sido fundamental para o ótimo desempenho foi a compra de Cielo, ELetropaulo e redução do preço médio de BBAS3 quando todos estavam em fuga. Não foi sorte, foram compras realizadas com base em análise pessoal. Foi uma atitude de verdadeiro investidor.

    f). Você tem algum critério para substituir ações em sua carteira?

    Abraço.

    G65

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  6. Olá G65

    a) Realmente a diferença é grande. O impacto que os dividendos fazem em uma carteira como a minha e a sua são impressionantes.

    b) Eu particularmente gosto muito desse setor. Estão em geral com lucros em alta, com potencial de crescimento, são bem regulamentados e quando estão em apuros são rapidamente socorridos. Por isso peguei um bancão e um banquinho para minha carteira.

    c) Eternit é uma empresa que acredito que será muito boa para quem segura-la em um período de pelo menos 5 anos.

    d) Não sabia desse dividend yield médio. Obrigado pela informação.

    e) Esta estratégia de redução de preço médio só funciona quando usada com boas empresas. Tem que ser de maneira planejada, assim como você falou. Espero que eu tenha bons retornos.

    f) Ainda falta sentir os efeitos da compra do BBAS. Caso ele retorne ao patamar de 30 reais minha carteira será fortemente beneficiada.

    g) Eu só vendo uma ação em duas situações 1-Quando os fundamentos da empresa pioram ou 2- quando surge uma oportunidade melhor. Eu também estabeleço "níveis de segurança" pessoais, que seria o quanto confio no futuro da empresa. Normalmente as empresas que tenho maior participação sao as que mais confio. No caso dessas substituições, foram feitas pelo motivo 2. Já para adicionar eu procuro me aproveitar do pânico exagerado do mercado. Em toda postagem de fechamento do mês eu divulgo as ações que fazem parte do meu radar. Estas empresas são fortes candidatas para fazerem parte da minha carteira. Quando surge uma notícia ruim em uma destas empresas, eu avalio para ver se vale a pena entrar. Pelo menos funcionou com Eletropaulo e com a Cielo. Porém estas substituições sao feitas raramente, e quando são feitas, são de forma vagarosa.

    Abraços

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  7. Ae AP ta com uma carteira bem montada e seguindo firme seu planejamento... parabéns!!

    Pq não colocou a parte de renda fixa no fechamento do ano???

    Qual foi a rentabilidade da sua carteira ações + RF? ou você analisa apenas separadamente?

    abraço!

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  8. Olá HS
    Eu deixei de colocar renda fixa por alguns motivos
    1-Eu acho renda fixa muito simples de contabilizar. Já ações são mais emocionantes. Meu foco no blog é maior nas ações.
    2-Não tenho registros históricos confiáveis de meus investimentos em renda fixa. Já fiz durante o ano diversas pequenas compras, realocações, troca de títulos, tudo sem o registro adequado. Esse meu "desleixo" foi graças ao item 1.

    Por isso que descrevi apenas as ações. Talvez com a renda fixa meus rendimentos seriam até maiores.

    Abraços

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  9. Parabens, sua análise de erros e acertos está bem focada, seus gráficos e planilhas estão detalhados.

    Acredito que observar empresas com zero de dívida como a Cielo e ver as melhores pagadoras de diovidendos como a Cemig se constitua numa das melhores estratégias na bolsa. Afinal empresa sem dívida não quebra, como diz o Parisotto.

    Continue assim

    alien1rj@hotmail.com

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  10. Olá AlienRj, seja bem vindo ao blog.
    Gosto de empresas assim. Dívidas baixas, lucros crescentes, bons dividendos.
    Gosto muito da filosofia do Lirio Parisotto e fico feliz de saber que algumas das ações do fundo dele também fazem parte da minha carteira.

    Abraços

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  11. Olá AP,

    Vi seu post e achei interessante. Achei esse dado em outro blog

    "40% de todo lucro corporativo do Brasil , vem dos serviços financeiros "

    Talvez seria interessante aumentar mais a sua participação no setor de serviços financeiros, já que você vê uma boa oportunidade no BBAS3 e foi o segundo maior pagador de dividendos na sua carteira. Vi também que você está bastante exposto ao setor de mineração e existe o risco de desaceleração desse setor e algumas efeitos já estão sendo sentidos, na China os funcionários começam a se rebelar, pois estão ficando cientes de que trabalham muito por muito pouco e aconteceram até algumas greves que é um fato raro, li que aconteceu isso na empresa Toyota que os funcionários não receberam um benefício que estão acostumados a receber e entraram em greve. Isso pode ser um fato isolado, mas já mostra a dificuldade que o País vem enfrentando.

    Quanto ao setor de serviços financeiros a tendência é a as pessoas continuarem consumindo cada vez mais, devido a estímulos claros do governo, recentemente foi a redução do IPI em eletrodomésticos, o aumento real do salário mínimo e outras medidas para aquecer a economia e claramente os bancos irão se beneficiar e não acredito que essa situação se reverterá em poucos anos, acho que esse ano será bom para esse setor.

    No mais é isso aí! Acho que você está indo pelo caminho certo!

    Abraços

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  12. Olá Lucas
    Acredito sim que o sistema bancário brasileiro é mesmo muito promissor, porém não me sinto muito confortável ao colocar a maior parte dos ovos em uma mesma cesta. Ser promisso não quer dizer que está garantido. Vou pensando com calma o que devo fazer.
    Quanto à mineração, eu estou ciente que existem várias notícias de desaceleração na China. Porém eu não tenho as mínimas condições de avaliar o quanto realmente isto impacta nos lucros da Vale. Só sei que 30% do faturamento dela é proveniente da China. Eu sei que por enquanto a empresa está boa e está com lucros crescentes. Pelo histórico da Vale, tenho fé de que eles vão tentar driblar estes problemas de alguma forma.

    Abraços

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  13. pobretão de vida ruim5 de janeiro de 2012 às 14:28

    Muito bom o balanço do ano

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  14. ótimo post. muito legal, já acompanhava seus comentários no forum infomoney, agora também vou favoritar o blog. Abraços.

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  15. muito legal sua carteira, eu tenho praticamente todas as ações que vc citou. Não pensa em colocar uma brfs3, ugpa3, ambv3 no portfólio?

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  16. Olá anônimos, sejam bem vindos.
    As candidatas de entrarem no meu portfólio são as que estão no meu radar. Por enquanto vou monitorando sem pressa.

    Abraços

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  17. "O sistema de cotas ajuda muito. Na verdade ainda fica uma pequenina diferença entre o rendimento real e o rendimento da planilha, mas nada que seja muito considerável. A simplicidade de seu uso supera esse ponto negativo."

    Poderia explicar um pouco mais sobre essa diferença? sei que tu disse que ela não deve ser considerada ... mas é que sou o tipo de pessoa que gosta de entender "tudo", ter a visão geral, mesmo que seja sobre os "erros" calculados que estou assumindo...

    Muito obrigado.

    Shugyo

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    Respostas
    1. Para calcular a rentabilidade exata é necessário que o investidor recalcule o valor da cota sempre que for fazer um aporte. Então cada linha da planilha deveria ter a data do aporte. Por exemplo, se o investidor tem o costume de aportar no dia 5, ele deve calcular a cota do final do dia 4. E para saber a rentabilidade do mês, ele deve calcular a cota do último dia do mês. Logo, cada mês dele teria duas linhas. Quanto maior a quantidade de dias de aportes, maior e mais complexa ficaria a planilha.
      Minha planilha considera que a pessoa faz apenas um aporte no mês. Por isso ela é dividida em meses.
      Já fiz uma simulação em um mês onde as ações disparam 20%. Nesta simulação o investidor faria dois aportes, um no início e outro no meio da subida, ou seja, quando subiu 10%. A diferença de rentabilidade entre o método correto e a minha planilha foi de 0,3%. Não é muito se considerarmos que houve uma subida de 20% em um mês. E ainda há formas de diminuir este gap. No caso do investidor que costuma aportar no dia 5, ele pode utilizar minha planilha e fazer o fechamento do mês no dia 4 e o início do mês no dia 5.
      Abraços

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