sábado, 7 de junho de 2014

Educação financeira e a parábola do cafezinho



Quem nunca ouviu a famosa parábola do cafezinho, cuja história é contada mais ou menos assim:
Imagine que você tenha o hábito de beber um cafezinho todos os dias e que este cafezinho custe 1 real. Imagine agora que você subitamente para de tomá-lo, investindo este dinheiro em um rendimento de 0,5% ao mês durante 30 anos. Se considerarmos que o preço do cafezinho será inflacionado em 4,5% por ano, esta pessoa terá no final de 30 anos um montante de mais de R$50.000,00.
Diante tal revelação, encontramos basicamente dois tipos de ouvintes: aqueles que consideram essa proposta interessante e aqueles que a consideram banal. O que muitos não sabem é que há conceitos importantíssimos por trás de uma historinha destas. São conselhos importantes e que muitas pessoas deveriam levar para seu dia a dia.

Simplicidade
A história retrata uma pessoa que deixou de tomar um cafezinho para juntar dinheiro. Uma atitude simples, mas eficaz. Sem o café esta pessoa conseguiria trabalhar, estudar ou realizar qualquer atividade da mesma forma que antes. A mera atitude de deixar de tomar um café não mudaria sua vida para pior. Pelo contrário. Esta rudimentar mudança geraria um pequeno montante no final.
Infelizmente algumas pessoas, ao se depararem com uma história destas, falam que “não vão deixar de viver para juntar dinheiro”. Ninguém está falando que você só juntará dinheiro se deixar de viver. Estas pessoas mal sabem que, através de simples alterações nos gastos, será possível finalmente fazer sobrar dinheiro no final do mês, sem grandes sofrimentos. A proposta não é e nunca foi fazer com que você sofra. O propósito da história é conscientizar o ouvinte sobre seus hábitos financeiros.
Uma pessoa sensata, ao deparar-se com uma história destas, ficaria maravilhada. Se o simples hábito de cortar o mísero cafezinho gerou um montante de 50 mil lá na frente, imagine se ele fizer mais!

Pensar no futuro
O que você está passando hoje é um reflexo de suas atitudes no passado. Por consequência, o que você passará no futuro será o resultado de suas atitudes no presente. É aquela velha máxima de que você colherá o que está plantando. A história utilizou o período de 30 anos para mostrar quanto um pequeno gesto poderá gerar bons resultados no futuro.
Os que ridicularizam a história argumentam que o montante de 50 mil reais é muito pouco, ainda mais considerando que daqui a 30 anos os produtos estarão mais caros. Mas não podemos nos esquecer de que o personagem da história economizava um mero cafezinho, logo, é óbvio que ele não teria uma fortuna lá na frente. Além disso, o rendimento do período foi de apenas 0,5% ao mês. Uma pessoa que decida investir no longo prazo se preocupará em conseguir uma rentabilidade maior. Se aumentássemos para 1% ao mês, nosso investidor descafeinado teria cerca de R$150.000 na conta.
É importante frisar que a historinha tem como objetivo despertar nos ouvintes o interesse pela educação financeira. O cafezinho não foi escolhido por acaso. É um item simples, barato, corriqueiro, mas não essencial. Muitos ouvintes gastam muito mais do um café por dia com produtos similares. Caso esta pessoa se conscientize, corte supérfluos e invista, ela poderá ter um bom montante no longo prazo, sem “deixar de viver”.

Disciplina
O ato de investir uma parte do salário não é para qualquer um, mesmo que seja apenas 1 real por dia. Quantas e quantas pessoas compram coisas que na verdade não precisam?
No final da historinha há um prêmio, fruto de um ato repetitivo e abnegado. Investir todos os dias tornou-se um hábito para nosso investidor. Será que todo mundo teria esta disciplina?
Uma pessoa que despreza esta historinha não costuma pensar em sua situação financeira futura, argumentando que não sabe quando morrerá. Afinal de contas, dinheiro serve para gastar, não? Mas se pensarmos assim, não levaríamos boa parte dos projetos adiante. Não faríamos faculdade, não reformaríamos a casa, não teríamos filhos e nem cultivaríamos amizades, pois podemos morrer a qualquer momento. Este raciocínio de que podemos morrer a qualquer momento tornou-se um discurso preparado por pessoas que não tem a menor propensão para a disciplina. Mesmo considerando os altíssimos índices de criminalidade brasileira, a possibilidade de vivermos além dos sessenta anos é esmagadoramente maior do que a chance de morrermos jovens. Então qual seria o motivo de assumirmos um padrão de vida como se o amanhã não existisse?
Pessoas sensatas sabem que os projetos de longo prazo são os que verdadeiramente fazem a diferença. As maiores satisfações advêm de trabalhos planejados e demorados. Pessoas imediatistas não costumam levar a melhor no jogo da vida. Como sabemos que longos projetos demandam paciência para sua concretização, disciplina é fundamental por parte de quem está interessado. E essa é mais uma lição que a parábola do cafezinho tenta ensinar.

O principal objetivo da parábola do cafezinho
Tenham em mente que o principal objetivo da parábola do cafezinho é tentar despertar a educação financeira de pessoas que nunca tiveram contato com esta questão. Não é a toa que vemos esta história em livros básicos de educação financeira. O público alvo da história é leigo, endividado, daquele que mal consegue administrar o salário do mês. Com sua abordagem simples, direta, factível e curiosa, a parábola do cafezinho conquista o respeito de diversos investidores, inclusive deste que escreve. Entretanto, já tive o desprazer de ver investidores veteranos caçoarem da parábola do cafezinho, alegando uma suposta ridicularidade. Muitos deles esquecem que seu propósito é alertar um público alvo específico, cujo estilo de vida está na contra mão dos investidores de longa data. O assunto é tão importante que há livros que são versões mais elaboradas sobre a parábola, como por exemplo “O Homem mais rico da Babilônia”. Nenhum investidor nasce sabendo a importância de acumular patrimônio. Este investidor pode não estar lembrado, mas em algum passado ele ouviu a parábola do cafezinho ou uma das suas diversas versões, o que despertou seu interesse pelas finanças.
A maior oposição da parábola do cafezinho está no argumento de que “não quero deixar de viver” por causa de um mísero real. Como mesmo disse e repito, a proposta inicial não é essa. A proposta é despertar a curiosidade do ouvinte para que este dê maior importância aos seus gastos financeiros. Mas convenhamos, se praticarmos as mesmas atividades das outras pessoas, é natural que tenhamos resultados parecidos. Se estamos dispostos a trocar de carro, a evitar o desperdício de energia e a pagar as contas em dia a fim de economizarmos um pouco mais, é importante também darmos atenção às coisas pequenas, mesmo que seja o um real do cafezinho. A chance de termos resultados diferentes está na prática de atividades diferentes do convencional. Por isso não julgo quem leva a parábola do cafezinho à risca.
Portanto, caso você conheça alguém que enfia os pés pelas mãos na hora de administrar seu salário, não tenha vergonha de apresentar a parábola do cafezinho. Há a possibilidade da pessoa não dar bola, mas pode acontecer dela obter a motivação necessária para mudar seus hábitos e sua vida.

99 comentários:

  1. https://www.facebook.com/photo.php?fbid=604412509613245&set=a.196652050389295.61628.181442475243586&type=1&theater

    :)

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    1. Você colocou este link e não falou nada. Qual a sua opinião sobre ele? Na minha opinião esta matéria vai contra toda a blogosfera e contra os ensinamentos de educação e planejamento financeiro.

      Abraços

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    2. "Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz"

      Essa afirmação que se encontra no texto do Max Gehringer aparentemente faz uma falsa dicotomia: Ou somos felizes ou somos ricos, como se uma coisa excluísse a outra. Infelizmente a maioria das pessoas acredita nisso, que uma vida de consumismo traz alegria enquanto uma vida frugal é sinônimo de sofrimento.
      Nada mais longe da verdade.

      Claro que, da mesma forma que a parábola do cafezinho, a história do Max mostra o outro lado da moeda, a de que sacrifícios exagerados em busca da riqueza pode ser tão prejudicial quando uma vida de hábitos perdulários.

      E esse é justamente o ponto: Encontrar o equilíbrio, o caminho do meio. As pessoas têm a tendência de polarizar seus pontos de vista e de exagerar em suas visões de mundo (ou se torra todo o dinheiro ou se guarda cada centavo, por exemplo). Falta bom senso, falta sensibilidade para se posicionar de maneira equilibrada.

      Excelente post AP, muito bem escrito e bastante útil.
      Sucesso!

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    3. P.S.:
      Me parece que esse tipo de afirmação de que "Riqueza atrapalha a felicidade" é repetida por pessoas sem sucesso financeiro como uma espécie de justificativa para o fracasso nessa área. Algo como a parábola da raposa e das uvas.

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    4. Também acho, Tarilonte. É um mecanismo de defesa do ego que está na moda: recalque

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    5. Excelente comentário, Tarilonte.

      Falou tudo: deve-se buscar o equilíbrio. Já até escrevi um post sobre "Frugalidade Burra"

      []s!

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  2. Já viu alguns comentários abaixo do link forreta?
    Nem todo mundo concorda com esta visão. Não existe nada mais triste que a miséria. Quem disse que quem junta dinheiro não curte a vida? Se você ganha 5.000 reais, você pode depositar 2000 todo mês e com o resto dá pra viver tranquilo, comer sua pizza, viajar, pagar aluguel etc. Se você ganha mais melhor ainda. Se você ganha menos aí vai ter que abrir mão de algumas coisas. Mas todo mundo abre mão de alguma coisa. O que muda é o valor desta coisa.

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    1. Olá Investimentos em valor,
      Lá encontramos os tipos de comentários, uns concordando e outros não. E a matéria é bem escrita e convincente. Como ele não disse uma opinião, apenas colocando o link, fiquei na dúvida, rs.
      Acho que o senhor de idade da matéria não chega a estar na miséria. Acredito que deve ser um aposentado que recebe rendimentos suficientes para custear seu estilo de vida. Para ele está bom.
      Abraços

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  3. E quanto a beber álcool? Segundo sua linha de argumentação, seria algo pior ainda. Primeiro, porque cerveja, vinho ou uísque etc são mais caros que o cafezinho e, com isso, a bola de neve acumulada após 30 anos seria maior. Segundo, é convencionado assumir que álcool faz mal à saúde. (Há controvérsias sobre esse 2o ponto na Medicina se for dois drinques por dia, como 2 latinhas de cerveja, dois copos de vinho ou duas doses de uísque, mas deixa prá lá).

    Caro AdP, o mundo não é tão preto ou branco, como você quer vender. Existem 50 tonalidades de cinza...

    Existe um artigo publicado em uma renomada revista de Economia do Trabalho que chega a um resultado surpreendente sobre o efeito de se beber sobre os rendimentos do trabalho (basicamente, salários): quem bebe mais, ganha mais. Uau! Que surpresa, não, meu caro AdP! Qual é a razão deste aparente paradoxo: quem bebe, bebe na maioria das vezes socialmente, na companhia de colegas de trabalho e amigos. E isso forma o "network". Percebeu as consequências? Quando um colega e amigo de copo vir um cargo á disposição em seu trabalho ou se seu chefe perguntar a ele sobre um nome para preencher, este cara provavelmente indicará o seu colega de copo.

    O mesmo raciocínio pode ser feito para o trivial cafezinho. Se eliminar o cafezinho com os amigos e colegas de trabalho, quanto de melhores oportunidades econômicas e de emprego é perdido? Isso está na sua continha de padaria?

    Nada é preto e branco. O mundo assume 50 tonalidades de cinza...

    Investidor Cético

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    1. Olá Investidor Cético.
      Gostei da metáfora das 50 tonalidades de cinza, rs.
      Vamos por partes:

      "E quanto a beber álcool? Segundo sua linha de argumentação, seria algo pior ainda. Primeiro, porque cerveja, vinho ou uísque etc são mais caros que o cafezinho e, com isso, a bola de neve acumulada após 30 anos seria maior. Segundo, é convencionado assumir que álcool faz mal à saúde. (Há controvérsias sobre esse 2o ponto na Medicina se for dois drinques por dia, como 2 latinhas de cerveja, dois copos de vinho ou duas doses de uísque, mas deixa prá lá)."
      Como você deve ter lido muito bem, argumentação da postagem não tem por base o valor do que se guarda. A postagem se resume basicamente abordando a metáfora do cafezinho e colocando alguns ensinamentos como a disciplina, a simplicidade e o pensamento no longo prazo. Em nenhum momento defendi fervorosamente que devemos abrir mão de todo os prazeres. Muito pelo contrário. Repeti uma 5 vezes que a proposta da metáfora não é "deixar de viver". Na minha opinião, cortar um cafezinho não é deixar de viver. Mas caso alguém considere que está vivendo por causa de um café, não o corte, pois a proposta da metáfora não é esta. O mesmo vale para cerveja e cigarro. Inclusive fiz uma postagem sobre o cigarro, onde você poderá dar uma olhada no link abaixo:
      http://alemdapoupanca.blogspot.com.br/2013/05/e-de-se-esperar-que-alguns-temasgerem.html

      "Caro AdP, o mundo não é tão preto ou branco, como você quer vender. Existem 50 tonalidades de cinza..."
      Não estou querendo vender nada. Coloquei apenas um texto argumentativo e na minha opinião você colocou isso na simples tentativa de reforçar o que você está escrevendo e desmerecer o que escrevi.

      "Existe um artigo publicado em uma renomada revista de Economia do Trabalho que chega a um resultado surpreendente sobre o efeito de se beber sobre os rendimentos do trabalho (basicamente, salários): quem bebe mais, ganha mais. Uau! Que surpresa, não, meu caro AdP! Qual é a razão deste aparente paradoxo: quem bebe, bebe na maioria das vezes socialmente, na companhia de colegas de trabalho e amigos. E isso forma o "network". Percebeu as consequências? Quando um colega e amigo de copo vir um cargo á disposição em seu trabalho ou se seu chefe perguntar a ele sobre um nome para preencher, este cara provavelmente indicará o seu colega de copo."
      Bem, diante do que escrevi anteriormente, acho que esta parte não tem nada a ver com o que foi falado na postagem, mas vamos lá.
      Eu sempre cito aqui que devemos ser críticos sobre o que lemos e ouvimos. Você colocou explicitamente que "uma renomada revista de Economia do Trabalho" fez um estudo. Mas, apesar de ter sua base, isso não quer dizer que temos que vendar os olhos. Primeiro que tenho certeza que renomados engenheiros construíram o Titanic e renomados economistas Nobel geriam o fundo de investimento LCTM, e o resultado todos nós sabemos. Segundo que há pesquisa para tudo neste mundo, com diversos resultados possíveis. Não me surpreenderia se encontrasse uma pesquisa dizendo que leite materno faz mal para um bebê. Há inclusive pesquisas que mostram que é possível alterar pesquisas para se ter um resultado desejável. Louco, não? Terceiro que isso não tem nada a ver com a postagem. Eu falei algo sobre deixar de fazer um networking no trabalho? Como disse anteriormente, eu apenas relatei a proposta da parábola e seus ensinamentos de disciplina, longo prazo e simplicidade. Se você acha que galgará cargos importantes na sua empresa apenas por beber uísque com o chefe, continue seu trabalho. Isso não exclui a parábola do cafezinho, pois não tem nada a ver. Você pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

      "O mesmo raciocínio pode ser feito para o trivial cafezinho. Se eliminar o cafezinho com os amigos e colegas de trabalho, quanto de melhores oportunidades econômicas e de emprego é perdido? Isso está na sua continha de padaria? "
      A resposta para isso daqui é a minha segunda resposta somada com a terceira.

      Abraços

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Nãoooo! 50 tons de cinzas não, por favor!

      Uma vez um babaca que estudou comigo, chegou me chamando de playboy pq eu já tinha feito 2 viagens internacionais e estava ainda comentando sobre investimentos. Isso ainda na faculdade. Eu quase mandei ele se fuder... o cara tinha um carrinho popular. Se vendesse, podia fazer viagens bacanas e ainda investir...
      Eu levava uma vida frugal, mas "rica". Ele vivia uma vida de luxo, mas "pobre".

      É tudo relativo as perspectivas que temos. Sinceramente, os momentos mais felizes da minha vida foram simples e baratos. Uma trepada com a ex no carro dos país em uma rua escura. Aquele carnaval em que a turma toda viajou junto para a praria de van. Aquele acampamento no meio do nada regrado a miojo e vodka barata...

      Obvio que quero luxo e conforto. Mas só acho imprudente e irreal no nosso país.

      Pq pagar a merda do café expresso, que em SP custa 3R$ se na empresa tem 2 tipos? O cuado da tiazinha da fachina e o da maquininha? O pior... muita gente da empresa toma o expresso do restaurante TODO dia! Pelo maior mestre da I.F. que ja existiu na terra, Mr. Mustache Money, isso são quase 12mil reias em 10 anos!
      Eu acompanho o pessoal no cafezinho de vez em quando. As vezes até tomo o bendito café. Mas porra... tomar todo dia? Pq não "abrir mão" desse "conforto"?

      Com certeza fazer networking é essencial. E ficar trancado em casa não resolve nada. Temos que sair e nos socializar. Mas estamos no Brasil!! Tempessoas simples e humildes pra tudo quanto é lado. Voce pode ir tomar cachaça no buteco da esquina e conhecer um tiozinho que ja foi empresario e faliu. Que tem um sobrinho investidor. blablabla.
      Pode conhecer pessoas interessantes em congressos gratuitos. Em livrarias. No churrasco do pessoal da empresa. Não vejo a menor necessidade de comprometer meus investimentos para ter esses tipos de oportunidades.
      Esse país, nesse sentido, tem milhares de oportunidades. Principalmente para quem vive nas capitais.

      Nao sou a favor da privação máxima. Mas acho que as pessoas confundem as coisas.
      A maioria desse pais nem ganha 3k. Quem ganha 5k pode muito bem (como alguem comentou aí), investir 2k e ainda viver bem com 3k, ter carro, viajar, sair 1 vez por semana... a vida é uma só.

      tem q ponderar.

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    4. 50 tons de cinza... hummmmmmmm... gay!

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    5. Retificando. Escrevi errado o nome do fundo. Não é LCTM. É LTCM - Long-Term Capital Management.
      abraços

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    6. Meu blog chama O investidor Cetico, mas nao fui eu quem postou esse comentario ae nao. Alias, eu concordo plenamente com o AdP e uso isso em meu dia dia. Me parece q o autor do comentario nao entendeu a proposta da postagem

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  4. Não deixo de fazer nada. Ganho 13 mil líquido.
    Viajo pelo menos 3 vezes por ano. Saio para comer fora sempre que me dá na telha. Compro o que me dá vontade.
    Sou casado, tenho filha e pretendo ter mais um.
    Apto próprio, carro próprio (ambos pagos), dinheiro no banco, aposentadoria garantida, e ainda assim invisto mais do que muitos que postam em seus blogs.
    Essa de gastar o mínimo agora para ter independência financeira é a maior bobagem, mesmo porque não existe independência financeira.
    Já viu algum bilionário que não trabalha?
    Eu nunca vi.
    Até parece que quando um desses que vivem atrás de independência financeira, quando chegarem a um milhão (valor que já tenho), vão parar de trabalhar e confiar exclusivamente nesse montante para o resto da vida.
    Eu vivo o agora. Afinal de contas, tenho dinheiro, saúde e condições de fazer algumas coisas hoje.
    Depois de velho, provavelmente eu já não terei condições de, por exemplo, visitar a coréia do sul.
    Valeu!

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  5. Eu não sei o que aconteceu, mas sumiu uma postagem de um colega. Vou colocá-la aqui:
    "Anônimo,
    Não deixo de fazer nada. Ganho 13 mil líquido.
    Viajo pelo menos 3 vezes por ano. Saio para comer fora sempre que me dá na telha. Compro o que me dá vontade.
    Sou casado, tenho filha e pretendo ter mais um.
    Apto próprio, carro próprio (ambos pagos), dinheiro no banco, aposentadoria garantida, e ainda assim invisto mais do que muitos que postam em seus blogs.
    Essa de gastar o mínimo agora para ter independência financeira é a maior bobagem, mesmo porque não existe independência financeira.
    Já viu algum bilionário que não trabalha?
    Eu nunca vi.
    Até parece que quando um desses que vivem atrás de independência financeira, quando chegarem a um milhão (valor que já tenho), vão parar de trabalhar e confiar exclusivamente nesse montante para o resto da vida.
    Eu vivo o agora. Afinal de contas, tenho dinheiro, saúde e condições de fazer algumas coisas hoje.
    Depois de velho, provavelmente eu já não terei condições de, por exemplo, visitar a coréia do sul.
    Valeu!"

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    1. Ola anônimo,
      Parabéns pelo seu estilo de vida. Eu prego justamente isso. Temos que viver no equilíbrio financeiro. Com seus rendimentos você consegue uma boa qualidade de vida e ainda investe. Isso mostra que você está colocando em prática os ensinamentos da parábola do cafezinho. Tenho certeza que você deve ter colegas que ganham o mesmo que você, mas estão endividados ou não possuem patrimônio quase nenhum. Com um pouco de disciplina, pensamento no futuro e alguns ajustes estes seus colegas podem ter um estilo de vida assim como o seu.
      Também prego que o trabalho deve continuar mesmo que a independência financeira seja atingida. O ócio é inimigo do corpo e da mente, logo a tendência do corpo é definhar e emburrecer com o tempo.
      Abraços

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  6. Cara eu acho incrível com a maioria das pessoas usam deste tipo de pensamento para "argumentar" fracasso financeiro (isso na minha opinião).
    *A mas eu ja ganho pouco so da pra guarda 100 por mes, isso vai resolver em que minha vida? (sim e não juntar nada ajuda ne?!)
    *A mas a vida tem que ser vivida agora, o futuro agente resolve depois (isso tome como exemplo, teu pai que depois de velho tem morar em um sobrado apertado em cima de tua casa, que depende do INSS que no início da aposentadoria dava ate pro gasto, mas hj em dia mal da pra custear os remédios e a feira)
    *A vei mas tu gasto mas de 50 reais em um livro sobre investimento pra que?!eu nao dou tudo isso nao muito caro, na internet deve ter de graça (ou seja acha caro 50$ em uma coisa que pode trazer aprendizado e fará ganhar mais $ pra frente, mas paga tranquilamente 200$ em uma festa que dura uma tarde e pronto)
    ........
    Enfim poderia citar exemplos e mais exemplos dessa "matrix" que a maioria vive, e sinceramente ja cansei de tentar educar os outros financeiramente, atualmente tenho adotado um pensamento mais "egoísta"...se a sociedade acha que a felicidade esta no consumo desenfreado, muito bom, assim terei mercado pra vender, criar ativos e atingir minha Independencia financeira mais rápido.
    ADP, teu blog é muito bom, nunca vi tanta informação útil, de qualidade, e de gratis desde o mobral.
    Abraço

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  7. Pra mim, isso é uma questão de personalidade e somente isso.

    Algumas pessoas, *pela própria personalidade*, são mais frugais: não tem muita necessidade de roupas caras, de consumismo. O grande prazer, pra elas, está em acumular patrimônio e fazer aportes.

    Pra essas pessoas, poupar e investir não é um "sacrifício": ao contrário, é um enorme prazer!

    É um enorme prazer fazer aquele aporte imenso, é um enorme prazer ver o patrimônio crescendo. É um enorme prazer observar uma alta rentabilidade, analisar uma empresa, comprar um FII.

    E... muitas vezes, um prazer muito maior do que comprar uma pizza, uma roupa cara, um celular da moda.

    Outras pessoas, por outro lado, pela própria personalidade, são mais consumistas e não sentem tanto prazer em acumular pratrimônio. Essas pessoas sofrem muito por não conseguir fazer aquela viagem, ou comprar aquela roupa cara... pra elas... poupar é um esforço muito grande... quase um martírio.

    Para pessoas assim, apesar de ainda ser ainda possível, fica brutalmente muito mais difícil ficar rico (fora já ter nascido de família muito rica, ou herança, etc.)

    Enfim e em resumo: cada um paga o preço de ser aquilo que é.

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    1. Anônimo,

      o importante da parábola é saber o quanto você está perdendo ao deixar de pagar por aquilo q vc "precisa".

      Por exemplo, veja nas discussões aqui nos comentários: alguns concordam que esse cafezinho é irrelevante e preferem ter os 50mil. Outros acham que esses 50mil não pagarão o prazer do cafezinho pós almoço. Isso é uma reação individual de cada um.

      Mas a grande questão é: se a pessoa não sabe que irá ficar com os tais 50mil se para de tomar o cafezinho, como ela poderá ponderar essa decisão? De fato, não há decisão a ser tomada, pois ela simplesmente não detém este conhecimento!

      A parábola é sobre isso! Como disse o AdP, ela busca despertar no investidor a Educação Financeira. E mais especificamente falando, a parábola fala sobre Custo de Oportunidade.

      []s!

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  8. É por aí mesmo, ADP, "transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha".

    Abraço

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  9. Só comecei a me educar financeiramente após os 33 anos. mas ainda há tempo. parabéns para quem começou mais cedo!

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  10. Cafezinho e fácil, e só não beber. O problema é o aluguel, condominio, farmácia, transporte, mercado, restaurante, serviços diversos e etc cujo os preços não param de aumentar. A inflação e um dos maiores inimigos do investidor.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Nao procede Sandman, porque voce poder investir atrelado à inflacao seja na renda fixa (exemplo: CDB ou TD atrelados a IPCA) ou em renda variavel (exemplos: imoveis ou FIIs, determinadas empresas) e com isso garantir o poder de compra, supondo-se claro que a inflação oficial transpareça aquela real que vivenciamos.
      Perceba, tambem, que vai do investidor saber jogar no lado mais beneficio do jogo. Ao inves de reclamar de uma situacao de juro ou inflacao alto por exemplo, voce tem que saber se beneficiar das circunstancias.

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  11. AdP, eu entendi o que você quis dizer no post, portanto não estou aqui escrevendo para criticar ou contra-argumentar. Mas apenas para expor meu ponto de vista e acrescentar ao rico assunto.

    Eu particularmente acho este tipo de parábola educativa "boa" até a página 1, pois trata do principio da matemática financeira dos juros compostos (ponto).

    Minha observação neste comentário é outro. Eu acho que a educação e consciência financeira deveria ter como princípio de que a pessoa deve ter uma meta de economia baseada nos seus rendimentos e nos seus objetivos, desta forma, a maneira como ele gasta o restante é problema dele (exemplo, se tenho uma meta de aportar 20% do meu salário, a maneira como gasto os outros 80% não importam, seja com o básico ou com o supérfluo). O problema é justamente que as pessoas não tem a consciência que o importante é juntar sempre, baseado num objetivo que o ajudará a saber onde chegar no longo prazo. Portanto, se o cara não consegue juntar o suficiente para cumprir com os objetivos, o cafezinho poderia ser um candidato a corte na hora de economizar.

    Agora veja, imagine se todos deixássemos de consumir o supérfluo (seja cafezinho, cigarro, cerveja ou chocolate), quando dinheiro deixaria de circular na economia, quantas pessoas dependem destes negócios para viver, consequentemente, menos empregos, menos dinheiro, economia menor. Com efeito dominó, nós mesmos seriamos os prejudicados, pois haveria menores oportunidades de emprego e consequentemente menor renda. O giro do capital é o que movimenta a economia.

    Para finalizar, quero deixar uma história de quando eu era criança, que eu escutava de um tio economista (quero deixar claro que foi antes de termos a visão de proteção dos recursos, sustentabilidade e ecologia que temos hoje). Bom, voltando à história, sempre que íamos comer pastel e pedíamos refrigerante, o atendente colocava 2 canudinhos na garrafa de refrigerante. Bom, mesmo naquela época algumas pessoas já falavam que era um desperdício, que poderíamos usar somente 1 canudinho. É verdade que 1 canudinho atende, mas temos que admitir que para aqueles canudinhos finos de bar de antigamente, era muito mais saboroso tomar o refrigerante com 2 canudinhos do que com apenas 1. Bom, o que meu tio falava era: "não se importe em usar 2 canudinhos, se isso te satisfaz, assim, a fábrica de canudos terá que produzir o dobro de canudos que produz e possivelmente gerará mais empregos e ajudará a movimentar a economia". Gosto muito de lembrar desta história (tirando o problema ecológico) quando penso neste tipo de parábola como a do cafezinho.

    Abraços

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    1. Eu ia comentar, mas vão dizer que é implicância, é pessoal e etc, então vou ficar quieto. Mas Economicamente Incorreto é um nick que cai como uma luva, rsrsrsrs

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    2. É isso aí dimarcinhi, ninguém prdiu a SUA opinião sobre o MEU comentário, portanto agradecemos ao abster-se de comentar algo que você não entendeu e sem conhecimento e experiência.
      Grato

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    3. Ah, agora vou comentar..... rs

      "não se importe em usar 2 canudinhos, se isso te satisfaz, ASSIM, a fábrica de canudos terá que produzir o dobro de canudos que produz e possivelmente gerará mais empregos e ajudará a movimentar a economia"

      ASSIM???? rsrsrsrs Sejamos bons samaritanos e compremos aos montes, mesmo que desnecessariametne, os produtos que nos satisfazem, pois eles geram empregos.... rs

      Como eu disse, Economicamente Incorreto cai com uma luva.... rs

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    4. Di,

      Comenta aí, pô. Provoca e depois recua?

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    5. dimarcinho, você calado é um poeta. como eu disse acima, você poderia nos poupar de comentar algo quando você não entendeu do que se trata. Se abstenha para não fazer papel de ridículo.
      Grato

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    6. são 2 parábolas e só o Marcio não entendeu

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    7. As 2 parábolas apresentam 2 diferentes pontos de vista, não vejo nenhum problema

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    8. EI,

      este é um lugar "público". Não faltei com respeito com vc, no máximo uma alfinetada... Mas, caso não tenha notado, por ser um ambiente público, ao comentar algo, vc está expondo sua opinião (seja ela ridícula como acima ou não) e isso, automaticamente, dá ao direito de qualquer pessoa retrucar, salvo interpretação diferente do dono do blog.

      Assim sendo, me reservo ao direito de comentar as zilhões de besteiras que você por ventura venha falar e que podem a vir contaminar mentes de pessoas que estão realmente gostando de aprender sobre investimento e evitar que elas usem essas besteiras em sua vida as quais, fatalmente, incorrerão em prejuízos (seu exemplo de compra de imóvel vs. CDI não poderia ter sido mais didático).

      Esse seu comentário de "deixar de consumir o supérfluo" não existiriam X coisas é de uma besteira tão sem tamanho pra Economia, que na hora que li, fiz a ligação direta entre algo que está economicamente incorreto e o seu nick "Economicamente Incorreto ". (fato o qual levou ao meu primeiro comentário).

      Seguindo sua linha de raciocínio, acho então que deveríamos todos dias, cada um de nós, quebrar alguma janela por aí: ao quebrar a janela, estaremos acionando um cara para consertar que por sua vez vai precisar comprar o vidro, que virá de alguma fábrica, que utiliza equipamentos, etc, etc, etc, gerando um efeito dominó totalmente positivo na economia. Viu como estamos gerando a economia e gerando empregos pelo fato de quebrar janelas???? Já que o assunto é parábola, achei pertinente o exemplo.....

      Até hoje, e apenas hoje, eu estava REALMENTE querendo lhe ajudar. Por exemplo, q vc consiga entender o que é Custo de Oportunidade (tudo explicitado acima e na parábola do post).

      Mas isso foi até hoje. Não escrevo o que desejo a vc agora por simples respeito ao AdP.

      Abraços a quase todos

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    9. dimarcinho, o que eu fiz foi lhe dar um conselho para evitar fazer papel de ridículo ao comentar (ou criticar) algo que você não entendeu. Você é livre para comentar em qualquer lugar, mas poderia nos poupar de vez em quando.

      Como um anônimo falou acima, são diferentes pontos de vista. Escrevi isso acima apenas para expor formas diferentes de ver um mesmo problema, e não disse que uma coisa ou outra está certa, mas me esqueci que com você tudo é extremo (veja o exemplo ridículo da quebra das janelas!). Infelizmente nas conversas com você existe apenas um ponto de vista correto (o seu!).

      Obrigado por me oferecer ajuda, mas todo este tempo você só está me atrapalhando com sua ideias fixas sobre o funcionamento do mundo. Como eu já te disse, ganhe alguns anos de experiência de vida, profissional e pessoal, case, tenha filhos, mude de emprego, de cidade, de país, depois venha discutir comigo o que é o mundo e como ele funciona.

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    10. até parece que o marcio não sabe que é o consumo exagerado que movimenta a economia americana

      carros descartáveis, casas descartáveis, obras em locais que não precisam de obras

      deixa o pessoal parar de usar 2 canudinhos - ou melhor, deixar de trocar de smartphone, ou de tênis, mesmo sem precisar, pra ver o que acontece na economia lá

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    11. É interessante ver o quão super experiente você é a mais que eu (3 ou 4 anos, creio eu, rsrsrsrsrs). É uma vasta experiência mesmo, Vsa Excelência.

      E mais interessante ainda é concluir várias coisas a respeito da minha vida pessoal, sem ter a mínima noção da mesma...... rsrsrsrsrsrsrsrs

      Repito: seu exemplo foi péssimo. É o mesmo da parábola da janela, que na verdade é conhecida também como Falácia da Janela Quebrada.

      Eu entendo perfeitamente o que os outros escrevem. Mas vc não. Já demonstrou diversas vezes. E ainda faz citações (como aquele seu post do Damodaran, o qual comentei lá esses dias) da maneira errada.

      Mas não se preocupe, vc tá está bastante coerente com o seu nick. Já é um começo.

      []s!

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    12. Anônimo9 de junho de 2014 14:56,

      já que então a ideia é incentivar fortemente o consumo, vc considera quebrar as janelas ruim? Vai girar bem a economia, não é mesmo?

      Podemos derrubar uns prédios antigos (de 10 anos) e levantar novos também, o q vc acha?

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    13. a china fez isso, derrubou bairros inteiros, até cidades e reconstruiu tudo de novo, mas a china não é um bom exemplo, pois a economia anda estagnada

      nos EUA eles costumam derrubar viadutos e pontes antigos, movimenta bem também

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    14. Então, são estas boas decisões para se movimentar uma economia?

      (segundo você, aparentemente, funcionam bem, pois citou dois países monstros e com fortes economias fortes, atualmente)

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    15. Anônimo,

      Você está, então, defendendo que estas são boas decisões para economia?

      (visto que pegou como exemplo dois países de fortes economias e que praticam tais atitudades)

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    16. se não achasse não teria dado os exemplos

      e você acha que movimentam márcio?

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    17. Eu sou veementemente contra. Enqto no seu país vocês estariam quebrando janelas para gerar a demanda por elas, em meu país, o dinheiro q eu utilizaria para pagar o conserto, investiria em novos produtos, nova estrutura, enfim, INVESTIRIA. O que some claramente nesta falácia é, olha ele novamaente, o Custo de Oportunidade!! kkkkkkk

      Mas que custinho chato, hein? Aparece o tempo todo!!! rsrsrsrs

      Se quiser uma discussão melhor sobre o assunto, sugiro o texto abaixo:
      http://www.lewrockwell.com/2012/10/walter-e-block/contrary-to-paul-krugman-the-broken-window-fallacy-is-a-fallacy/

      Tem um vídeozinho no Youtube tb:
      http://www.youtube.com/watch?v=erJEaFpS9ls

      []s!

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    18. por isso que o seu pais está onde está

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    19. Opa, Anon,

      sem comentários sobre os textos e o vídeo, né? rsrsrsrsrsrsrs

      Ou qualquer coisa relacionada a teorias econômicas sobre Oferta, Demanda, Investimento, né??

      Tudo certinho, kein Problem.....

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    20. se meu inglês pobre me permite entender alguma coisa, o Paul Krugman, ganhador do Nobel de Economia, endossa a teoria do consumo, através do artigo "The iPhone Stimulus" e você apoia o texto que contraria esta teoria. nada mais normal vindo de você

      você está certo e o Paul Krugman está errado

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    21. que lindo isso

      http://www.nytimes.com/2012/09/14/opinion/krugman-the-iphone-stimulus.html

      A recent research note from JPMorgan argued that the new iPhone might add between a quarter- and a half-percentage point to G.D.P. growth in the last quarter of 2012. How so? First, the report argued that Apple was likely to sell a lot of phones in a short period of time. Second, it noted that although iPhones are manufactured overseas, most of the price you pay when you buy one is domestic value-added — retailing and wholesaling, advertising and profits — all of which counts as part of G.D.P. Finally, it took some plausible guesses about the price of each phone and the number of phones sold, and used those guesses to make an estimate of the impact on G.D.P.

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    22. marcio agora consegui ver o video, bacana, mas trata-se de uma teoria para contraria a teoria da janela quebrada. o que faz você ter certeza que a teoria defendida pelo video está certa e a outra errada? é a sua opinião que define o que é certo ou errado?

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    23. Então, Anon,

      leu o texto que eu enviei? A forte crítica a esta posição do Krugman (economista de esquerda, diga-se de passagem).

      Mas não precisa procurar muito para ver que o Krugman sofreu críticas fortíssimas por este texto. Inclusive, a estagnação de países como China, EUA e até atualmente o Brasil, mostram como este modelo de consumo sem investimento cada vez mais colocado em xeque e, provavelmente, está fadado ao fracasso.

      Esta é uma briga entre escolas, não vou entrar no mérito da coisa. Mas se vc ler o texto q enviei, pegará esse trecho:

      "Krugman is not looking to Apple iPhone 5 to improve the economy through ease of communication. Rather, very much to the contrary, he sees its benefits as stemming from the obsolescence of already existing plant and equipment of the same type. He says: "Yet depressions do end, eventually, even without government policies to get the economy out of this trap. Why? Long ago, John Maynard Keynes suggested that the answer was u2018use, decay, and obsolescence': even in a depressed economy, at some point businesses will start replacing equipment, either because the stuff they have has worn out, or because much better stuff has come along; and, once they start doing that, the economy perks up. Sure enough, that's what Apple is doing. It's bringing on the obsolescence. Good."

      Não é difícil de traduzir com o seu inglês pobre. Ou seja, nosso amigo Krugman está dando suporte à obsolência programada!!!!!!!!! I.e., incentivando produzir produtos porcarias para quem se desgastem rápido e com isso façam com que o consumo cresça.

      Nesta mesma linha de raciocínio e continuando:

      "I am glad you are sitting down as you see these words, gentle reader, otherwise you would topple right over as I did when first encountered them, while mistakenly standing up on my two feet. The economic benefits of the Apple iPhone 5 do not come from its merits, merely from the fact that the introduction of this item embodies obsolescence? My goodness gracious. If this were true, then wouldn't it be even better if the rate of capital destruction were even greater? And wouldn't it help the economy even more if this devastation were not confined to communication implements like the Apple iPhone 5 but ranged widely over the economy, poisoning everything in its path including housing, factories, pipelines, mines, etc. In the extreme, we might as well just bomb our capital, buildings, etc., so that we are left with no food, no clothing, no shelter, no anything. Think of all the aggregate demand we would have then!"

      Olha, não sou Economista e não quero descredenciar alguém como o Krugman. Mas o texto, note bem, não é meu. Não sou eu quem faço a crítica, mas toda uma escola de investimentos a qual é baseada em economia livre (assim como o capitalismo...)

      Essas escolas vêm discutindo isso, mas o modelo Keynesiano cada vez vem apresentando fraquezas em seus modelos de longo prazo....

      E veja, não falei que o consumo é ruim. Mas sim a destruição. Gerar uma demanda consumista através de processos destrutivos, como obsolência programada, é em minha opinião de uma estupidez tremenda para sociedade como um todo. Inclusive, isto foge complemante à ideia do capitalismo de concorrência perfeita.

      Isso tudo é teoria e prática aliadas. Como disse, o modelo keynesiano não parece estar dando bons resultados no longo prazo...

      Dado o exposto, e agora na minha opinião, não me parece muito sábio ficar brincando de quebrar tudo e reconstruir, quando há ainda muito, mas MUITO a ser feito, construído e evoluído em outras áreas. Pra ser mais exato, acho esta questão de destruição absurdamente estúpida.

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    24. Ah, sobre seu "forte" argumento que ele possui prêmio Nobel, a Economia sempre nos presenteia com suas nuances paradoxais:

      O um fundo hedge que já existiu quebrou com DOIS prêmios Nobel à sua frente.....

      "Este fundo é o melhor de todos, ele possui dois nobel de economia à frente dele"

      Pensamento de muitos q perderam fortunas, pode ter certeza..... rs

      Coloca LTCM no google depois, rs

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    25. marcio, tenho que concordar com EI que voce é meio bobinho mesmo.
      Voce nao percebeu, mas nao esta em discussao o que é melhor ou pior, mas que existe a influencia do consumo na economia. Voce pode ter sua opiniao se isso é bom ou ruim, mas ridicular o EI por causa disso é birra

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    26. Legal, vamos desqualificar premio nobel, estamos indo bem

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    27. dimarcinho,

      Eu te avisei que você faria papel de ridículo e você não acreditou. Mas pelo menos tenho que admitir que você conseguiu me ajudar, pois me colocou de frente para uma teoria de um Premio Nobel de Economia que dá embasamento para o exemplo que eu dei. Como não sou muito "letrado" e nem estudo muito teoria, não conhecia esta "falácia", pelo menos não esta versão.

      Veja que você diz que meu exemplo é péssimo "Repito: seu exemplo foi péssimo. É o mesmo da parábola da janela, que na verdade é conhecida também como Falácia da Janela Quebrada.". Mas por acaso, você não acha que se um Nobel de Economia tem uma teoria sobre o assunto talvez não seja um exemplo tão "péssimo" assim?

      Como você é inteligente, você deve ter notado no meu comentário eu não estava defendendo esta teoria, mas apenas afirmando que isso acontece "de fato" e isso movimenta a economia, portanto, expondo é um ponto de vista diferente. Se este modelo é bom ou ruim, a discussão é outra e eu não tenho muito como comentar. Apesar de ver que a economia americana, baseada nisso tem suas vantagens sobre a nossa economia super desenvolvida. Apenas lendo os textos que você encaminhou, tendo a ficar com o Krugman.

      Com relação a comparar sua experiência com a minha, posso dizer que diferente de mim, você é uma pessoa "pública", então estou afirmando que tenho mais experiência que você, cabe a você acreditar ou não, mas isso não é problema meu.

      Finalmente, por favor pare de tentar desqualificar ganhadores de Prêmios Nobel, pois aí já é demais.

      Forte abraço.

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    28. Mas pelo menos tenho que admitir que você conseguiu me ajudar, pois me colocou de frente para uma teoria de um Premio Nobel de Economia que dá embasamento para o exemplo que eu dei.

      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Anônimo,

      faz o seguinte: chegando em casa quebra sua TV e vai comprar outra. Motivos não faltam:
      - Você terá uma TV nova
      - É um item que você utiliza
      - Pegará um modelo melhor
      - Ajudará a mover a economia!

      #ficaadica

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    29. Ah! Tem que quebrar mesmo, hein! Não pode dar pro seu vizinho/parente ou usar em outro quarto, senão vc não fará o essencial: mover a economia!

      E, inclusive, dê essa ideia para seus vizinhos, parentes, amigos de trabalho explicando que todos juntos fazendo irão aquecer a economia e ficar com equipamentos novos.

      E pra fechar a régua, diz que isso foi confirmado por um prêmio Nobel de Economia, conhecido Paul Krugman!!!

      Um cidadão de verdade ajuda a Economia !!!!!!!

      Grande abraço!

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    30. EI,

      eu sou tão ridículo e passo tanto vergonha que fui eu quem puxou exatamente o texto do Krugman (já tinha ouvido falar nele? modelo keynesiano? essas coisas?) e sei exatamente do que estou falando e não mudo minha opinião. Mas assim, eu sei o que está acontecendo.

      Já vc, está perdido numa jangada em meio ao mar revolto, mas acha que Netuno está lhe dando razão.... rsrsrsrs

      Aproveitando, qual seu eletrodoméstico está mais velho? Aproveite seus conhecimentos sobre Economia adquiridos hj e troque o mais rápido possível para ajudar a Economia brasileira!!!!!

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    31. dimarcinho,

      Você tem um problema sério de auto-afirmação, que não te permite ser contrariado.

      Vamos fazer o seguinte, vou dar o assunto por encerrado, você tem toda a razão.Obrigado pela aula.

      Mas por favor, faz o seguinte, vai ver isso com um psiquiatra que pode ser sério.

      AdP, desculpe cara, mas sem condições.

      Abraços.

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    32. Esse é o marcio, um garoto que vive na casa do papai, não usa smartphone, pois seu celular motorola antigo ainda é tão util. Sofre um pouquinho para assistir aos jogos da copa em uma tv de tubo (para que trocar se funciona) e vai trabalhar todos os dias com seu fusca herdado do vovô, afinal ele faz tao bem o trabalho de trasportar meu bumbum flácido. Não ve a hora de comprar um novo joguinho no Seu master system, tão util desde os tempos do colégio em tempo integral. Seu computador, bem, um pouco velhinho, é berdade, mas ele se vira bem com seu Windows 95 rodando em 128mb de memória. Ele leva uma vida modesta mas aporta como um monstro toda a fortuna que recebe como estagiario na petrobras

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    33. Anon, vc esqueceu de falar do walkman do marcinho, ainda com fita cassete com as musiquinhas da eliana, do tenis bamba com meia furada e do sapato que ja teve a sola feita no sapateiro 3 vezes hauhaua

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    34. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      pelo menos vcs são engraçados!!! rsrsrsrs

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    35. Discutir Economia com o EI é como jogar xadrez com pombos..... rsrsrs

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    36. Pra pelo menos vc não cagar e sujar o tabuleiro:

      http://www.fgv.br/professor/fholanda/Arquivo/Macroeconomia.pdf

      rsrsrsrsrs

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    37. marcio, ninguém está sendo engraçado aqui. não mude de assunto. qual sua televisão, é de tubo mesmo? e seu telefone, é smartphone? qual modelo do computador? você contribui ou não para a economia?

      qual o próximo nobel a ser massacrado pela sua sabedoria suprema?

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    38. Anônimo,

      desculpe fugir ao assunto. Respondendo às suas perguntas:

      Possuo uma TV de tubo de 29'' da Phillips na sala. Na cozinho tenho aquela pequena de porteiro, p&b ainda.

      Não tenho celular, só telefone fixo. Gosto de ser conservador, o meu é daquele com disco de giro ainda.

      Meu PC é um 486-DX4-80, mas posso usar o botão de frequência e aumentar para 120 Hz.

      Acho que não contribuo em nada para a economia.

      O próximo nobel a ser massacrado será a Madre Teresa, com as suas ideias loucas de paz e amor, que se implementadas só levarão ao colapso da indústria bélica mundial, gerando milhares de desempregos, principalmente nos EUA, país que leva o mundo nas costas e levando a um efeito dominó de derrocada da economia mundial. Não sei como foi possível dar um prêmio nobel para esta louca!!!

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    39. Desculpem ressuscitar a discussão, mas fiquei assustado com as ideias aqui expostas...

      Primeiro que a intenção do post - por sinal, parabéns AdP, pois está bem didático - era de chamar a atenção de quanto gastos supérfluos podem impactar na vida das pessoas. O quanto dinheiro - que representa a realização de projetos futuros - se esvai sem que a maioria da população perceba. Simples assim!

      Eis que surge nosso caro Economicamente Incorretíssimo com a teoria reforçada por Krugman para contra-argumentar... Meu Deus, que desespero!

      1) Prêmio Nobel não é garantia de qualidade, vide Arafat, Obama, Al Gore, Kissinger e etc.
      2) Economista de esquerda não pode ser levado a sério. Aliás, argumentos dessa estirpe nem deveriam ser considerados em um meio de "investidores", o ápice do capitalismo.

      Isto posto, me pergunto, o citado efeito dominó apenas se inicia por uma atitude do indivíduo e se propaga apenas uma vez até atingir a macro-economia? Ou será que as recorrentes atitudes dos indivíduos agiriam ciclicamente, ditando os resultados da economia? Aparentemente, o EI descarta que esse capital alocado na compra de um item desnecessário poderia ser melhor empregado. É óbvio que não podemos reter todo o dinheiro que ganhamos, até porque não haveria sentido algum fazê-lo sem um objetivo. Mas é um sacrilégio escrever tamanha besteira em um post que deveria servir de instrução básica para os que ainda não possuem educação financeira básica.

      Abraços

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    40. legal anonimo, você é o cara. entende "pracaramba" de tudo, parabéns. Nos conte mais sobre seu sucesso com as finanças.

      Depois de tudo isso volte ao meu comentário inicial e entenda do que eu estava falando.

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    41. Pessoal, recebi um video do Gustavo Cerbasi que reflete bem o que penso sobre a história do cafezinho. Infelizmente a conversa aqui acabou indo para outro lado e não consegui expor minha opinião claramente, então fiz um post sobre isso.

      http://economicamenteincorreto.blogspot.com.br/2014/08/o-cafezinho-segundo-gustavo-cerbasi.html

      Abraços,

      Blog Economicamente Incorreto
      http://economicamenteincorreto.blogspot.com.br

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    42. Eu sentiria vergonha de uma resposta como essa para um comentário que fiz sem atacar ninguém, afinal de contas, infantilidade tamanha não é para qualquer um...

      Eis que o assunto surge novamente. Até agora você não conseguiu se fazer entender e, muito menos, entender o que é falado pelos demais. PS: sugiro aulas urgentes de interpretação de texto, ou melhor, português em geral!. Enfim, nesse vídeo postado não há nada que contrarie a PARÁBOLA - sugiro que peça ajuda ao professor para que ele lhe explique - do cafezinho. O que o Gustavo diz no vídeo é apenas que nas DECISÕES a serem tomadas visando o equilíbrio no fluxo de caixa mensal, deve-se levar em consideração os benefícios diretos ou indiretos trazidos a você. Ou seja, ninguém disse que você não precisa tomar café para ter um carro - por isso minha desconfiança de que você realmente não sabe português -, apenas foi feita uma analogia entre gastos supérfluos e a importância de se capitalizar para executar projetos futuros - tratado corretamente como Custo de Oportunidade pelo DiMarcinho na discussão original -.

      Inclusive, me assusta muito o fato de você ter postado esse vídeo junto de um texto que não retrata a realidade dos seus comentários. Quem desvirtuou o tópico tentando aplicar a pífia teoria de que gastos supérfluos são bons foi você. Lembra da história do seu tio? Por sinal, ela não contribuiu com nada no assunto, pois a decisão de usar ou não dois canudos não tem impacto no seu bolso. Movimentar a economia com o dinheiro dos outros e excelente!

      Encerro dizendo que vou muito bem, obrigado. Fico muito comovido pelo seu fino trato nos comentários, mostrando que realmente deve ser um cidadão exemplar.

      Cordial abraço.

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    43. Anônimo,

      Não entendi porque está se fazendo de vítima. Você diz que fez um comentário sem atacar ninguém, mas não é verdade, afinal seu comentário foi bem agressivo, inclusive com trocadilho com meu nick: "Eis que surge nosso caro Economicamente Incorretíssimo com a teoria ...", fora o tom irônico. Por isso responde como respondi.

      Eu pedi para você olhar meu comentário inicial, aí você vem com essa de interpretação de texto, então vou repetir, volte ao meu comentário inicial. Mas vou te ajudar.

      "Economicamente Incorreto 8 de junho de 2014 20:09
      AdP, eu entendi o que você quis dizer no post, portanto não estou aqui escrevendo para criticar ou contra-argumentar. Mas apenas para expor meu ponto de vista e acrescentar ao rico assunto.

      Eu particularmente acho este tipo de parábola educativa "boa" até a página 1, pois trata do principio da matemática financeira dos juros compostos (ponto). "

      Veja que eu entendi muito bem do que se tratava o texto da parábola, pois estamos falando de educação financeira básica, tipo capítulo 1 de qualquer apostila de matemática financeira (Juros Compostos). Minha proposta foi discutir pontos adicionais, uma vez que o nível do público desta blogosfera é mais alto que isso e acho que daria uma discussão sadia não fosse a intervenção agressiva do dimarcinho e ajuda de um anonimo aloprado.

      Neste ponto eu tenho dúvidas se você e o dimarcinho conseguem interpretar bem os textos (acho melhor VOCÊS procurarem aulas URGENTE), pois eu apenas fiz referência a outros assuntos a serem discutidos em complemento a parábola do cafezinho. E o pior, em nenhum momento eu defendi que isso ou aquilo estava certo ou era melhor para a economia (mesmo na hora que citei a historinha do canudinho, eu não defendi, só comentei que meu tio comentava isso). Para confirmar isso, veja este trecho do meu comentário:

      "Como um anônimo falou acima, são diferentes pontos de vista. Escrevi isso acima apenas para expor formas diferentes de ver um mesmo problema, e não disse que uma coisa ou outra está certa,"

      Outro indício que quem precisa de aula de interpretação de textos não sou eu é que quem trouxe a tona o assunto do Krugman não fui eu, pois eu nem tinha conhecimento sobre o assunto.

      Já com relação ao video, eu NUNCA falei que ele contraria a parábola do cafezinho (sugiro aulas de interpretação de textos e videos), pois ele não contraria, mas achei importante postar o video porque é bem semelhante ao que penso, ou seja, parábola do cafezinho = matemática financeira e importante na vida é planejamento financeiro.

      amigo, não vou mais ficar escrevendo aqui, se quiser continuamos uma conversa de alto nível lá no meu blog. Se for pra baixar o nível melhor nem continuar.

      Abraços

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  12. Fala, AdP,

    vejo alguns comentários acima e me assusta um pouco como as pessoas possuem dificuldades em entender uma simples parábola. Culpa da nossa educação de ponta, sem sombra alguma de dúvidas.

    O que a parábola realmente fala é sobre o Custo de Oportunidade. Cada um toma a decisão que quiser, mas o mais importante é que ela SAIBA desta decisão. Muita gente não tem ideia disso...

    []s!

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  13. Excelente postagem ADP!

    Equilíbrio é tudo na vida. Já dizia o ditado, a diferença entre o veneno e o remédio é a dose. Logo, vamos poupar e viver. Ninguém sabe o dia de amanhã. E eu prefiro morrer rico do que pobre. Quando minha hora chegar, não quero incomodar ninguém, e muito menos depender de ninguém (sejam parentes ou do Governo).

    Abraços.

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  14. AdP, acho que essa parábola e o livro Pai Rico Pai Pobre são boas entradas no entendimento das finanças e para sair do ciclo exposto no livro citado, lá chamado de corrida dos ratos. Di M. não entendeu bem o ponto de vista do Econ. Incorr. provavelmente de birra. Para quem passou da fase 100% leiga, como é o caso de ambos os blogueiros citados, pode parecer boba a parábola, mas para um zé mané que gasta o salário todo + o limite no cartão de crédito pode trazer aquele estalo inicial. É o que penso.

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  15. ADP,

    Uma das melhores postagens, meus parabéns! Pensei em escrever algo parecido no meu blog, mas seu texto está tão bem escrito que não há o que colocar ou retirar! Meus parabéns!

    Se me der permissão, vou publica-lo aos meus leitores quando eu tiver um tempo, com os devidos créditos.

    Abração!

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    Respostas
    1. Fique a vontade PP. Se quiser fazer algum ajuste/alteração na postagem também pode fazer.
      Abraços

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    2. ADP,

      Dei meus pitacos lá! Espero que goste:

      http://www.pobrepoupador.com/2014/06/educacao-financeira-sucesso-e-o.html

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  16. Parabéns pela lembrança da parábola do café, AdP!

    Muitas pessoas acessam todos os dias os blogs de finanças em busca de conselhos. Esta parábola poderia ser o primeiro E o segundo deles: 1° - preste atenção para onde está indo o seu dinheiro, mesmo as pequenas quantias; 2° - aprenda a poupar um pouco por mês, para ter a seu favor a força dos juros compostos.

    Mudando um pouco de assunto, lendo seu post e também o texto do Professor Max Gehringer, me veio à cabeça a parábola do maço de cigarros. Ela demonstra muito bem que apenas evitar gastos desnecessários não resolve nada: sem investirmos o excedente, estamos apenas brincando de soma zero.

    Para quem não conhece, ai vai:

    O cara estava outro dia na parada de ônibus fumando sossegadamente o seu cigarro, quando é abordado por uma simpática senhora:
    - O senhor fuma quantos cigarros por dia?
    - Três maços.
    - Quanto custa cada um?
    - R$ 6,00. Por que?
    - Vamos fazer uma conta: seis reais por maço significam 18 reais por dia, 540 por mês, 6.480 reais por ano. Há quanto tempo o senhor fuma?
    - 30 anos.
    - Puta que o pariu: se, ao invés de fumar o senhor tivesse colocado esse dinheiro na poupança, teria mais de 200 mil reais hoje, dinheiro que daria pra comprar até uma Ferrari.
    E o cara perguntou:
    - A senhora fuma?
    - Não. Por que?
    - E por que está aqui na fila do ônibus? Cadê a sua Ferrari?

    Abraço!

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    Respostas
    1. Essa é antiguinha, rs.
      Realmente, poupar apenas por poupar traz poucos resultados. Um dos pilares básicos dos investimentos é a definição de um objetivo, que servirá como um guia.
      Abraços

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  17. Muito bom texto, AdP. Já conhecia, mas é sempre bom reler

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  18. É engraçado, que você só "capta" bem essa parabola, depois que já passou pelos primeiros passos da educação financeira.
    Já ouvi varias vezes essa histórinha do cafezinho... E como você mesmo escreveu, temos muitas lições a se tirar disso.

    Eu não consigo passar mais nenhum mês sem guardar dinheiro, nem que seja o minimo. Me sinto mal quando fico sem aportar (Que aconteceu mês passado, que gastei uma grana extra no casamento).
    E tenho certeza que daqui a 10 ou 15 anos já vou estar rindo a toa, de quem não economizou nem um cafezinho.

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  19. Se aqui, um blog de finanças, deveria ser um lugar ocm um núivel um pouquinho melhor que a média, imaginem o resto do país.....Tá cheio de gente com dificuldade de entender as coisas.



    O texto fala sobre ter menos "luxos" hoje para ter um maior patrimônio amanhã. Como é difícil entender isso?


    Há empresários e investidores (tipo Troll) que gastam milhares de reais com prostitutas de luxo todo mês e estão mais ricos que todos nós. De outro lado, há bilionários pão duros, como Buffet que só bebe Coca Cola, nem conhece vinho, nem gosta de viajar. Tudo é uma questão de escolha , ter dinheiro amanhã ou algum prazer hoje. Isso vai de cada um.


    A Literatura financeira dá a receita. Agora as variações vão de cada cozinheiro.

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    1. Segundo o mestre dimarcinho não é nada disso, o texto é sobre as 3 palavrinhas que ele aprendeu recentemente: "custo de oportunidade", serve pra tudo, é como as viroses no diagnostico médico, qualquer coisa fala que é virose que ninguém vai contestar.

      Marcinho, vou te ensinar 2 novas palavras que vão te ajudar a abrir muitas portas na vida "puxe" e "empurre", assim como suas variantes em inglês pull/push

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    2. Será o Gerente Investidor?

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    3. Falaí, anônimo 14:43?

      Eu aprendi recentemente, foi? Poderia precisar aí mais ou menos quando eu aprendi?

      E vc, aprendeu qdo? Digo, já aprendeu? Entendeu? rs

      Tenho uma palavra pra vc: piada!

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    4. AdP,

      O DiMarcinho está poluindo teu blog com essas discussões inúteis, tal qual fazem com o blog do Pobretão. E ele tem blog, então que leve os Haters e os Flooders para lá.

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  20. Acredito que dá para conciliar. Nos primeiros dois anos de formação de capital, deve-se privilegiar empresas pagadoras de dividendos e fiis de tijolo para fornecimento de dinheiro exclusivo para sacanagens e curtições. Se o blogueiro juntar 50k em dois anos, dá para receber uns R$ 400,00 todo mês e gastar com boas companhias, há muitas moças no mundo que merecem ajuda , cafezinho, etc....

    Depois disso, todo dinheiro deve ser focado para o longo prazo, pois todo mês há dinheiro para bandalha, viagens, bebidas, mulheres. Logo, não precisa gastar muito com lazer além disso.

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  21. ADP, o BAGUAL mudou para rkinvestimentos. Seja benvindo! Abraço!

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  22. O principal objetivo da parábola do cafezinho:
    Tenham em mente que o principal objetivo da parábola do cafezinho é tentar despertar a educação financeira de pessoas que nunca tiveram contato com esta questão.

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  23. AdP,

    Que tal se você fizesse uma postagem falando sobre a importância da cotação das ações para compra?

    Abraços!

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    1. Olá Alex,
      Esta postagem teria que ser muito bem elaborada, pois há uma série de defensores fervorosos de que o preço de uma ação não serve para nada, e eu discordo disso. Em qualquer transação envolvendo dinheiro, o preço do serviço ou bem que você está comprando e vendendo tem que ser levado em consideração. E com ações não deve ser diferente.
      Neste tipo de postagem eu costumo demorar muito tempo para construi-las, e ultimamente, por questões de priorizações pessoais, tenho dedicado pouquíssimo tempo para o blog. Mas espero que um dia saia sim, pois esta postagem está na minha lista.
      Abraços

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  24. Acho quando se ganha pouco, o maior investimento q pode ser feito eh em educacao, atraves da moeda "tempo" estudando. Eu vivia no vermelho, depois de formado foi q meus rendimentos melhoraram e comecei a poupar e foi dificil chegar nesse estagio...o segredo eh ter equilibrio, manter o superavit e manter um fundo de seguranca para as intemperies, esse eh o minimo...se o objetivo eh maior, maior tera q ser o pulo do gato pra alcancar!!

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  25. Educação financeira é a diferença entre você poder lucrar ou continuar uma vida de empregado. Excelente parábola.

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