Há 8 meses fiz uma postagem chamada “Acredite, o Bitcoin vale 1 trilhão”, no qual, de fato, o “valor de mercado” do
Bitcoin tinha alcançado a marca de um trilhão de reais. Nesta postagem, relatei
o que aconteceu com o dinheiro que tinha separado para aplicar nessas
criptomoedas, o qual se multiplicou rapidamente. Entretanto, o que não sabia era
que naquele momento, o Bitcoin tinha atingido seu pico de valor de mercado. De
lá para cá, a moeda perdeu muito de seu valor. No momento ela está como preço
de 435 bilhões de reais, o que é ainda um valor muito alto, mas bem abaixo do
que valia 8 meses atrás.
Na época, também tinha comprado uma moeda chamada Raiblocks
(hoje chamada Nano) pois ela não tinha custo de transação, é escassa e com
transação extremamente rápida. Essa moeda estava se valorizando
rapidamente pois o Bitcoin estava enfrentando severos problemas de
congestionamento, com transação lenta e com custo de transação elevadíssimo. A
valorização foi tamanha que minha carteira de criptomoedas chegou a valer cerca
de 70 mil reais.
Entretanto, aconteceu uma grande questão. O Bitcoin passou
por melhoras significativas no qual a velocidade de transação ficou bem mais
rápida a custos bem menores do que era 8 meses atrás, de forma que fez com que
uma moeda no formato da Nano não era tão especial assim, pois apesar de ainda
Bitcoin ter custos envolvidos, esses no momento são ínfimos, mas a abrangência
e o reconhecimento do Bitcoin valem mais. Alguns afirmam que a Nano é uma moeda
melhor que o Bitcoin, e eu ainda concordo com isso. Mas ser melhor não basta,
tem que ter usabilidade. Acho que um paralelo bom para descrever isso seria
comparar o Telegram e o Whatsapp. Dizem que o primeiro é melhor, mas o segundo
ainda é mais utilizado e cumpre bem sua função, além de ter sido o pioneiro.
O resultado é que a Nano viu seu valor cair
vertiginosamente, junto com minha carteira.
Por que vendi?