Novembro
mostrou-se um mês estável para a bolsa, que variou míseros 0,07%. De minha
parte, minha estratégia continua a mesma, apesar das notícias envolvendo Cemig
e o migué que o governo quer dar na LDO.
Finalmente
estou chegando ao final de minha faculdade. Apresentei meu TCC e, ainda bem, não
houve problemas. Às vezes quando toco no assunto de que ainda faço
faculdade, algumas pessoas que acompanham o blog ficam surpresas. Muitos pensam
que tenho uma idade de cerca de 40 anos e que já estou formado. Muito pelo
contrário. Este investidor em ações só tem o segundo grau e ainda não chegou
aos trinta.
No
campo das ações, estou passando por uma fase no qual acompanho muito pouco. Não
estou me referindo às cotações. Refiro-me às próprias divulgações dos balanços
trimestrais.
Nos
primeiros momentos que investia em ações visando ao longo prazo, eu sabia
exatamente a data que cada empresa divulgaria seus resultados. Lia todos os
releases e fazia minhas análises. Em relação aos dividendos, eu já sabia previamente
quando e quanto eu receberia, pois acompanhava todos os fatos relevantes de
minhas empresas.
Entretanto,
cheguei uma fase em que não faço mais estes acompanhamentos. Somente sei o
valor dos dividendos quando eles caem na conta. Sobre os resultados, eu nem
olho mais os releases. Apenas vejo o balanço que sai na Bovespa, e quiçá, olho
o release caso veja alguma coisa estranha no balanço. Mesmo assim olho sem
muita vontade.
Isto
não significa que estou descontente com a mercado de ações. Pelo contrário.
Cada dia fico mais confiante e mantenho minha estratégia de aportar mensalmente
na compra de ações de empresas lucrativas, formando uma espécie de poupança.
Entretanto, graças ao que acredito ser meu amadurecimento como investidor, vou
chegando a conclusão de que este acompanhamento constante não trás resultados
práticos nem rentáveis. Pretendo gastar maiores
esforços apenas em questões relativas à entrada e saída de empresas de minha
carteira. Ou seja, quando for selecionar uma empresa para fazer parte do time,
terei o maior prazer de ler todos os releases, ITR's e DFP's, ouvir
teleconferências, planilhar e analisar balanços. Depois de sua entrada,
pretendo apenas dar uma olhada nos balanços. Caso não esteja gostando, novamente terei o
maior prazer de analisar a empresa para ver se vale a pena proceder a sua
retirada que, no caso de nós investidores sardinhas, acaba sendo uma operação
sem maiores problemas.
Estou
propenso até a enxugar minha carteira de ações, diminuindo suas atuais onze
empresas para cerca de seis (ALUP11, CIEL3, CGRA4, MDIA3, PSSA3 e PRBC4), que
são empresas que no momento possuo maior afinidade. Por enquanto esta propensão
fica apenas no imaginário.
Mesmo
diante do que foi falado nos parágrafos acima, o acompanhamento mensal de meus
investimentos continuam. Na verdade, esta é a parte que me dá maior prazer.
Como
não poderia deixar de falar, vamos ver os destaques do índice Ibovespa no mês. O
destaque positivo do mês foram ELPL4, GOLL4 e LAME4, com subidas respectivas de
33,77%,
17,24% e
15,73%.
Esta subida da Eletropaulo foi surpreendente. Meu amigo Pobretão deve estar
rindo a toa neste mês, e com certeza ele e sua carteira all-in terão a maior
rentabilidade da blogosfera no mês. No campo negativo estão CSNA3, RSID3 e ELET9,
com -26,55%,
-21,63%
e -17,70%.
As PETR3 e PETR4 ficaram com a quarta e sexta piores colocações do Ibovespa no
mês. Há muita turbulência rondando nesta empresa e seus acionistas precisam ter
nervos de titânio para segurar as emoções. Não acompanho a empresa, mas, se não
me engano, a auditoria independente recusou-se a formar uma opinião perante o
balanço da empresa. Apesar de eu ter ouvido gente por aí afirmando que isso no
mercado de ações é comum, na minha opinião esta recusa é algo grave.
Vamos
aos números: