Mês
agitadíssimo. De uma hora para outra centenas de milhares de pessoas decidiram
protestar nas ruas. Não se falava em outra coisa na mídia e nas redes sociais.
Particularmente apoio esta iniciativa e fiquei grato ao ser uma destas milhares
de pessoas. Só senti falta de uma organização ou de uma figura
liderando as manifestações, colocando objetivos mais concretos do que
"menor corrupção" e "maiores investimentos em educação e saúde".
Sim, tem o movimento Passe Livre, mas não creio que este movimento era o
articulador de todos os protestos. A Dilma só convidou integrantes deste grupo para
uma reunião porque não havia mais ninguém para chamar.
No
campo dos investimentos, tudo caindo. Ações caindo. Títulos do Tesouro Nacional
caindo. Fundos imobiliários caindo. Por um lado, como invisto nos três, sofri em
todos. Por outro lado, com a mesma quantidade de dinheiro poderei comprar maior
quantidade de ações, títulos e FII. Já estou achando os FII atraentes, assim
como os títulos. Já tem gente até comparando o momento atual de ações com a
crise de 2008. Acho isso muito exagerado. Estou interpretando isso como uma
queda natural da bolsa. Estou vendo gente perdendo o controle, mudando
estratégias ou até festejando esta queda. Ela ainda não chegou a me comover. É uma boa queda sim, mas não tem ainda as características do episódio de 2008, onde muitos testemunharam
diversos circuit breakers.
Mas claro, quanto menor o preço das ações, maior são suas margens de segurança.
A CGRA4, por exemplo, é uma ação que estou flertando já faz um bom tempo,
ensaiando uma entrada. Talvez o mês de julho será o mês que darei minha
fisgada.
No
campo dos aportes, tinha falado com vocês que neste mês meus aportes seriam
abaixo da minha meta mínima de 1200 reais. Ledo engano. Recebi inesperadamente
a restituição de meu imposto de renda. Não sabia que o receberia neste mês. Eu
tinha programado desde o ano passado em investi-lo inteiramente em Tesouro
Direto e Fundos imobiliários. Mas com essa queda das ações, decidi investir nelas. Coloquei uma parte desta restituição neste mês e reservei uma
parte para o mês que vem.
Peço
desculpas às pessoas que acompanham o blog pelo tempo que fiquei sem realizar
postagens. Minha última postagem foi no dia 18 de junho e, como tenho o costume
de fazer postagens mais ou menos de oito em oito dias, era para ter feito mais
uma postagem antes de finalizar este mês. O que aconteceu é que já estou
começando a estudar para um concurso público que, pelas minhas contas, deverá
acontecer daqui a uns 2 anos. É um concurso TOP, de boa remuneração e de poucas
vagas. Só não vou dizer o nome do concurso porque não tem a menor relevância
para o blog. Se tudo der certo, vou me formar na faculdade e emendar com este
cargo. Quando eu coloco uma coisa na cabeça, costumo ir até o final. Acredito
que meu pique em fazer postagens pode dar uma diminuída, mas mesmo assim
pretendo fazer pelo menos duas postagens por mês, sem contar com a de
fechamento.
Neste
mês o Ibovespa sofreu uma queda de -11,31%. Por que? Muitas falam que é o risco da
inflação. Outros atribuem parte da queda aos protestos. Risco de outro Pibinho?
Telexfria? Conjuntura internacional? Perspectiva negativa de mudança de nota
brasileira pelas agências de risco? Me contento somente em saber que a força
vendedora foi maior do que a força compradora. Na minha estratégia o importante
é focar na saúde de minhas empresas e acumular a maior quantidade possível
destas, desde que seus preços sejam razoáveis.
No
mês as ações do Ibovespa que mais brilharam foram SUZB5, FIBR3 e EMBR3, com
subidas de 6,59%,
5,32%
e 5,17%,
respectivamente. Alias, a Embraer está arrebentando neste ano, com uma subida
de 42,89%.
Zé
Teimoso deve estar rindo a toa. No campo negativo são as mesmas de costume. OGXP3,
LLXL3 e BTOW3, com quedas de -42,75%, -41,76% e -34,17%, respectivamente.
Vamos
aos números: