sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um pouco de minha estratégia

Inspirado na postagem do nosso estimado colega Zé Mobral, onde ele abordou alguns aspectos de sua estratégia de investimento em ações, resolvi também criar uma postagem contando um pouco sobre a minha. Na realidade, sempre tive receio de contar minha forma de investir. Não que eu me ache um guru ou algo do tipo. Pelo contrário. Cometo muitos erros e estou aprendendo a cada dia que passa. Meu receio é de que copiassem esta estratégia sem considerar que ela é pessoal. É aí que mora o perigo. Primeiro porque não é possível colocar todos os aspectos de uma estratégia em postagens. Segundo porque como disse, há diversos pontos falhos, o que faz com que a cada dia ela se aprimore. Além disso, é uma estratégia que está de acordo com meu perfil, e ninguém além de mim a entenderá e a executará melhor.
Como o método é individual, algumas coisas que escreverei podem soar um tanto quanto absurdas para alguns investidores, sendo que para mim são levadas na maior naturalidade. Espero que você encare minha abordagem (e outras abordagens) apenas para fins de curiosidade, podendo ou não servir para agregar novas ideias e para aprimorar sua própria abordagem de investimentos.
Convido também outros blogueiros para a criação de uma postagem relatando um pouco sobre seu modo de investir. Com certeza esta série de postagens seria enriquecedora para a blogosfera.

Possuo um método de filtragem para selecionar minhas ações. Excluo as empresas por etapas até sobrar um punhado delas, que serão alvo de meus estudos. Para isso, começo pegando um arquivo da Bovespa contendo todas as empresas listadas, separadas por setor. De uma forma ou de outra todas as empresas da bolsa serão analisadas por mim.
Sou partidário da expressão “mais vale uma empresa boa em um setor ruim do que uma empresa ruim em um setor bom”. Mesmo assim, reconheço que tenho um péssimo hábito de iniciar o processo de filtragem das empresas pelo setor. Agrupo em três conjuntos: setores que gosto, setores razoáveis e setores que não gosto. Isto não quer dizer que um setor classificado como “não gosto” é ruim. É questão de afinidade mesmo. Minha classificação é parecida com a da imagem abaixo.

Prefiro investir nas empresas de setores que gosto. Para investir nos setores razoáveis, a empresa terá que chamar bastante atenção. Dificilmente serão escolhidas empresas dos setores que não gosto, a não ser que eu a considere superior aos pares.
Outra coisa que gosto de observar na filtragem é minha percepção a respeito do produto da empresa. Vejamos a Positivo. Ela já está na lista de setores que não gosto, o que é suficiente para deixá-la em último plano. Além disso, como já realizei alguns serviços de manutenção de computadores, particularmente tive péssimas experiências com pessoas que compraram produtos da Positivo. Conheço pessoas que falam bem dela, mas me baseio principalmente na minha experiência, que reforçou minha distância à empresa. Outra empresa é a M. Dias Branco. Adoro o macarrão Adria que a empresa produz, o que contou pontos na hora de selecioná-la. Pude realizar diversas avaliações enquanto passava um cartão nas maquininhas da Cielo, atirava com armas da Taurus, abria conta no Banco do Brasil, pagava pedágio na CCR, quando nunca presenciei falhas nas impressoras da Bematech, consumia adoçante da Hypermarcas, dentre diversas outras experiências.
Outro ponto que observo no produto ou serviço é se ele acompanha a evolução da inflação. Como exemplo, aposto que daqui a 10 anos os preços do macarrão, tênis, pão e da cerveja estarão mais caros. Agora compare com o preço dos eletrônicos e de passagens de avião. Há 20 anos uma passagem de avião era caríssima. Notebook era artigo de luxo. Hoje em dia estes artigos ficaram tão baratos que qualquer Zé parcela uma passagem de avião e um notebook em diversas vezes. Sim, hoje a quantidade de pessoas viajando de avião e a de vendas de notebook também são muito maiores, mas os custos destas empresas aumentam na mesma proporção. Afinal de contas, mais aviões significam mais combustível queimando e maior quantidade de empregados contratados. Esses empregados recebem mais do que recebiam há 10 anos, ao contrário do preço das passagens. Os empregados de uma fábrica de sandálias recebem hoje mais do que recebiam antes, mas em compensação as sandálias estão mais caras também.
Sempre visito o fundamentus, site bastante conhecido para dar uma rápida olhada nos indicadores das empresas. Como estou na fase de montagem de carteira robusta e confiável, minha maior preocupação é na minha sobrevivência no mercado. Por enquanto não me preocupo em dar o tiro certo ou escolher o azarão que me trará bons retornos em um curto espaço de tempo. Por isso dou uma olhada no site para excluir algumas empresas que possuem P/L, patrimônio ou margens negativas, como também eventuais prejuízos.
Na hora de analisar minhas empresas, foco minhas atenções principalmente nos lucros, razão da existência de qualquer empresa. Com isso a análise fica simplificada. Nas minhas análises costumo ignorar quase totalmente os cálculos que utilizam o patrimônio líquido ou índice de liquidez corrente da empresa. Se a empresa está lucrando e as dívidas estão controladas, é bem provável que ela honrará seus compromissos.
Agora um ponto importantíssimo em minha abordagem. O que boa parte de minhas empresas tem em comum? Boas margens de lucro! MDIA3, por exemplo, tem a melhor margem do setor. CIEL3, CCRO3 e EZTC3 possuem margens fantásticas. TBLE3 também possui uma das melhores margens do setor. Me preocupo em selecionar empresas com margem bruta e margem líquida mínimas de 40% e 15%, respectivamente. Enxergo as margens como bons sinais de sobrevivência em maus momentos e como sinais de vantagem competitiva em relação aos concorrentes. Se a empresa não atende a este critério, deverá pelo menos ter algo muito especial. Por exemplo a ETER3. As margens dela são boas, mas nem sempre chega àqueles percentuais citados. Como ela paga bons dividendos e possui uma excelente gestão, ela foi escolhida. Falar de margens em relação aos bancos não é o ideal. A mecânica dos bancos é diferente. E como as margens da VALE5 variam muito, característica típica de empresa cíclica, então este critério não é muito útil em relação a ela.
Outro ponto bastante importante na minha abordagem é a curva de crescimento de lucros da empresa. Quanto maior a taxa de crescimento dos lucros, maior a possibilidade da empresa entrar na minha carteira. Costumo fazer um comparativo do crescimento dos lucros com a relação P/L da empresa. Por exemplo, se deparo com uma empresa de P/L 10, eu esperaria que ela possuísse uma taxa de crescimento médio dos lucros em pelo menos 10% ao ano. Qualquer valor acima disso é atratividade aos meus olhos. Por isso empresas como CCR entram em minha carteira. Apesar de seu altíssimo P/L, sua taxa de crescimento de lucros é boa. Qualquer 20% ao ano é excepcional. Por isso algumas empresas de P/L baixo não entram na minha carteira. Muitos entendem que P/L baixo significa que a empresa está sendo negociada a preços baixos, mas muitas destas empresas com P/L baixo também possui baixas margens e estão estagnadas por anos. Como minha estratégia é guiada principalmente pelos lucros, prefiro pagar um pouco mais caro por uma empresa que possui boa perspectiva de aumento de lucros do que pagar barato por uma empresa com baixas perspectivas.
Em relação ao endividamento de uma empresa, isto é algo muito relativo. Simplifico da seguinte forma. Quanto maior as margens de lucro de uma empresa e quanto maior a taxa de crescimento desta, maior será minha tolerância em relação às suas dívidas. Se os gestores da empresa decidiram endividá-la para investir, e se de fato a empresa está crescendo, quem sou eu para ser contra esta medida? Mas isso não quer dizer que deixo de lado minha análise em relação às dividas. Não é raro vermos empresas que crescem, mas que se endividam tanto que este crescimento acaba fortemente revertido. É necessário averiguar se a dívida é boa ou má.
Gosto de olhar o valor de mercado em busca de empresas que poderão surpreender com o passar do tempo. Olhemos a Ambev. A empresa é excelente em quase todos os aspectos e continua crescendo a uma velocidade impressionante. Mas veja o valor de mercado dela: 250 Bilhões! Será que veremos uma empresa deste porte multiplicar seu tamanho dez vezes? Comparemos agora com PRBC4, um pequeno banco com valor de mercado de 1,2 Bilhões. Agora sim é mais factível visualizarmos esta empresa crescendo 10 vezes, ou até mais. Empresas como BBAS3, VALE4, AMBV3 e PETR4 já foram bem menores do que hoje. Quem investiu nestas empresas há uns 15 anos atrás não tem o que reclamar. Mas dificilmente elas conseguirão crescer neste mesmo ritmo nos próximos 15 anos. Como tenho bastante tempo pela frente, prefiro concentrar minha carteira em empresas bem menores, com boas perspectivas de crescimento. Claro que também possuo empresas gigantes, mas apenas por questões de segurança e diversificação.
Gosto também de investir em empresas quando elas envolvidas com uma notícia ruim, mas não confirmada. Exemplo disso é quando entrei em fev/2011 na CIEL3, época quando os analistas bombardeavam notícias de concorrência. Outros exemplos são o amianto da ETER3, a bolha imobiliária da EZTC3 e o medo de PRBC4 por ser banco pequeno.
Não gosto muito de diversificar. Na verdade, percebo uma glorificação da diversificação, como se fosse algo estritamente necessário. Diversificação é importante sim, mas não vejo problemas em se investir em um punhado de 6 empresas, desde que o investidor tenha feito o dever de casa. Em minha opinião, diversificar por diversificar não faz sentido. Acredito que é possível diversificar mesmo possuindo poucas ações na carteira. Vou dar alguns exemplos da minha carteira atual. Mesmo tendo ações de apenas 10 empresas, nela é possível encontrar ações de empresas cíclicas e não cíclicas, exportadoras e importadoras, as que se manterão resistentes a crises e as que expandirão em bons momentos, empresas públicas e privadas, empresas de crescimento e de dividendos, empresas de mercado interno e externo, distribuídas em sete setores. A empresa com maior participação representa 16% de minha carteira, o que faz o peso destas empresas estar relativamente equilibrado. Mesmo sendo apenas 10 empresas, não tenho grandes necessidades em adicionar outras 10.
Resumindo os aspectos que costumo observar nas empresas são: empresas pequenas que fabricam produtos que considero bons e que se inflacionam com o tempo, atuam em setores que me agradam, possuem lucros crescentes, boas margens de lucro, dívidas controladas e ações com preços relativamente bons. Outro aspecto importantíssimo que não citei é a governança da empresa e o respeito ao pequeno acionista. Se uma empresa não está preocupada em gerar valor até para o pequeno acionista, ele só tem a perder. 
Se você esperava alguma fórmula de precificação de ações, a utilização de uma das diversas teorias existentes ou algum cálculo de oscilação ou risco de uma determinada ação, sinto desapontá-lo. Procuro filtrar as informações para ser objetivo e o mais claro possível. Uma coisa que aprendi em investimentos é que utilizar indicadores de forma excessiva mais atrapalha do que ajuda, pois a possibilidade destes indicadores entrarem em conflito é maior. Acredito que a simplicidade, a constância e a disciplina são fatores suficientes para permitir que qualquer pessoa atinja seus objetivos.
Lembrando que as empresas citadas na postagem de forma alguma são recomendações de compra, venda ou manutenção de suas ações.

66 comentários:

  1. Ótimo post! Parabéns, agregou bastante...

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  2. Também vou um pouco por aí .... tenho 14 empresas em vista nomercado sou sócio de 8 e vou estacionar em12. As outras duas sãodogs que não sobem nemdescem, estaomeio de 40 ena. Queria conversar com você sobre as formulas da planilha. Você me ajuda? Ah e eu já tecoconvidei a participar do ranking ? Obrigado, abraços Victor

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  3. Baita post AdP!

    Comeco dizendo que sou partidario da tua teoria de escolha de acoes. Tenho 9 acoes em carteira (65%) e 5 FI's (25%), os outros 10% estao em dolar/poupanca (recebo em dolar).

    Dessas 9 acoes, compartilho 6 contigo. Tenho Ambev e apesar de concordar em relacao ao tamanho, acredito que quando ela nao puder mais crescer, vai nos pagar o lucro em dividendos (o que tambem nao 'e mal). Outra otima empresa que tenho 'e Ultrapar. Entendo que muitos nao gostem da baixa margem, mas uma simples olhada no balanco nos faz entender o porque, e no meu caso, nao me preocupar com isso no caso DESSA empresa.

    Pretendo adicionar mais uma acao a carteira e fecha-la em 10 empresas. Estou estudando justamente M Dias e Tractebel. M Dias gosto do consumo nao-ciclico e do acompanhamento da inflacao. Tractebel da gestao profissionalissima e do certo aumento na necessidade de energia do Brasil nos anos que vem por ai. Mas como ja tenho duas eletricas, creio que vou optar por M Dias.

    Abraco!

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    1. Essas empresas, mesmo quando gigantes, sempre estão preocupadas em crescer mais ainda. A Ambev ainda possui espaço para crescer, mas não na mesma velocidade que uns 15 anos atrás.
      Não tenho ultrapar mas só ouço elogios sobre esta empresa.

      Abraços

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  4. "Acredito que a simplicidade, a constância e a disciplina são fatores suficientes para permitir que qualquer pessoa atinja seus objetivos."

    A frase que eu levo para a vida AdP.

    Muito bom o post.
    Parabéns.

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    1. Simplicidade acima de tudo. Não gosto de complicar nada, kkkkkk.
      Abraços

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  5. Olá AdP.

    Não preciso descrever a minha estratégia pois, é bastante semelhante a sua. Gosto muito de empresas com boa margem, como você. No meu caso, Marcopolo é a empresa que foge deste critério, mas tem também alguns atrativos.

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    1. Se não me engano a Marcopolo possui um banco. Não sei o peso deste banco na empresa, mas ele pode fazer com que à primeira vista a margem caia e a dívida aumente. Ela é uma empresa que tem que se olhar com mais calma, não podendo ser descartada à primeira vista.
      Infelizmente ela está em um setor no qual eu não simpatizo, mas isso não quer dizer que não possa comprá-la.

      Abraços

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  6. Muito legal,Peter Lynch cita muito isso de análise de campo.
    AMBV é wonderful, cai bem em qualquer carteira.

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    1. Sou fortemente influenciado por Peter Lynch.
      AMBV é uma baita empresa. Está "cara" há anos, e ainda está cara.

      Abraços

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    2. "Once a fast grower gets too big, it faces the same dilemma as Gulliver in Lilliput. There's simply no place for it to stretch out." Peter Lynch

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  7. Gostei! Penso bastante parecido, mas acho que ainda tenho muito que aprender ao analisar ações... abraços!

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    1. O aprendizado sobre investimento em ações é contínuo. Todos temos muito a aprender ao analisar ações. Achar que tem o método ideal é um dos primeiros passos para o fracasso.

      Abraços

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  8. Muito bom o post, ADP! Muito conhecimento resumido em poucos parágrafos. Se todos fizessem pelo menos a filtragem por margem, isso já evitaria muitos prejuízos.

    Seria interessante falar também do plano de saída, pois, no futuro, não seremos sócios de todas as empresas que temos hoje.

    Um abraço!

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    1. Grande Troll,
      Essa postagem foi grande e mesmo assim ainda tem muita coisa que deixei de falar. Por exemplo, procuro ler todos releases de diversas empresas e faço a comparação entre os concorrentes para ver porque a empresa que quero investir seria melhor opção que a empresa concorrente. Ouvir teleconferências também e interessante. E por aí vai.
      Sobre método de saída, aplica as seguintes regras.
      1-Quando a cotação subir a preços insanos.
      2-Quando surgir uma oportunidade de investimento melhor
      3-Quando eu precisar de dinheiro
      4-Quando os fundamentos mudarem

      Normalmente a regra 2 é aplicada. As empresas são dinâmicas e vira e mexe surge oportunidade melhor. Como nenhum método é perfeito, acontece de escolhermos empresas que acabam se tornando não tão boas. Com isso as carteiras acabam mudando com o tempo.

      Abraços

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    2. Olá ADP!
      Para seu conhecimento, estão estudando mudanças muito interessantes para investidores PF na bolsa (http://www.arenadopavini.com.br/artigos/acoes-na-arena/bmfbovespa-espera-mudanca-de-ir-para-acoes-no-varejo-neste-ano).

      Assim, no caso da alternativa 2, não haveria pagamento de IR se você usasse o dinheiro da venda de uma ação para comprar outra ação (semelhante ao que ocorre com imóveis). Portanto, será possível crescer o bolo sem pagamento de IR.
      Além do mais, querem corrigir o limite de isenção para 35.000,00, o que seria ótimo para quem quer fluxo de caixa.

      Abraço

      Soulsurfer

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    3. Olá Soulsurfer,
      Essas mudanças seriam bem vindas. A mudança do limite de 20 mil reais já está defasada, na minha opinião. Até quando eles manterão este valor?
      Já sobre isenção na compra de outras ações, não sabia. Sei que nos imóveis existe, mas ações eu nunca vi. Para o pessoal que costuma fazer trades seria uma maravilha. Sabe dizer se fora do Brasil existe isso?

      Abraços

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    4. Não sei.
      O que eu sei, é que o Brasil é uma maravilha em tributação no mercado acionário.
      Nos EUA os dividendos são tributados, e não há isenção para pequenas vendas.
      Assim, podemos falar dos inúmeros defeitos que nossa economia, mercado acionário tem, mas também temos vantagens.

      Não só para traders, mas imagina que você quer liquidar sua posição em BB, porque acha que a ETER está com um preço convidativo, pois, por exemplo, o STF liberou o amianto e o mercado não reagiu instantaneamente. Você vai poder pegar o dinheiro dos 15% que ia pagar de IR, e comprar mais ações da ETER, ou seja facilita a acumulação de patrimônio.

      Abraço

      Soulsurfer

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    5. Qualquer desoneração é muito bem vinda :)

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    6. Essa medida do IR não tornaria o mercado mais especulativo?

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  9. A ideia de simplicidade é exatamente a que aplico em quase tudo na vida.
    O lucro constante e crescente é a primeira filtragem. Margem líquida vem logo após e assim por diante.
    Tanto é que somos sócios de muitas empresas em comum.
    Você conseguiu resumir com perfeição.

    Bons investimentos a todos.
    Abraço!

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    1. As margens são o critério número um na minha estratégia. Para eu escolher uma empresa com mais menos atrativas, ela tem que ter um tchan a mais.

      Abraços e sucesso

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  10. Genial, AdP. Não vejo motivos para "esconder o ouro". O melhor a fazer é justamente isso que fez, abrir o jogo e compartilhar seu modo de investir que é vencedor, seus números provam isso.

    Você é um autêntico fundamentalista, só que voltado um pouco mais às empresas pequenas/médias. Também procuro observar os critérios citados por você. Porém, pra fazer meus olhos brilharem bastam um P/EBIT baixo e um último trimestre excelente, melhor q os quatro anteriores... é o que vc chama de curva de crescimento de lucros. Procuro pegar essa curva em seu início, o risco é enorme.. mas pode compensar.

    Obrigado por compartilhar sua técnica. A blogosfera de uma forma geral agradece.
    Abraço!

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    1. Grande Mobral,
      P/EBIT é um indicador que combina perfeitamente com você, pois ele é um ótimo indicador para verificar quando uma empresa está apresentando melhoras significativas. Você já acertou diversas empresas e seu histórico está aí para comprovar.
      Eu sou mais conservador e gosto de pegar a curva no meio do caminho, mesmo que eu perca uma subida inicial.

      Abraços

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  11. Só uma palavra ADP: Genial!
    Meus parabéns, ótimo post!

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  12. Parabéns, muito bem expostas suas idéias, Tem outra empresa que gostaria de recomendar pra você é TAESA, empresa com excelentes margens, não está tão exposta a revisão tarifária já que a maioria de seus contratos vencem somente daqui a 30 anos, Tem um P/L na casa de 11/12, PAyout de 100%, Seus contratos são revisados anualmente de acordo com a inflação,tem muito a melhorar devido a otimização de custos além de projetos de aquisição de novos ativos de concessões. Grato.

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    1. Olá Adriel,
      Taesa é outra empresa do setor elétrico que está em constante crescimento e com ótimas margens. Só que já tenho uma empresa desse perfil, que é a Tractebel. Ambas as empresas parecem ser boas e promissoras.

      Abraços e sucesso

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    2. Muito obrigado pela prestatividade, sempre é bom trocar idéias contigo. Tem uma outra ação que me chama a atenção também, mas ela não tem muito tempo de bolsa e tem um setor meio que exclusivo. BRIN3, tenho a exaltar o excelente ROE e margens de 50%, P/L em 17/18, ausência de dividas, caixa robusto, Payout de quase 100%, e ultimamente seus negócios andam mais "maduros" já que o efeito das aquisições vem surtindo efeito positivamente nos ultimos trimestres com altas consideráveis nos lucros. Grato

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    3. Empresa de seguro tem que dar uma olhada com mais carinho. Esta por exemplo não declarou custos e apresentou uma margem bruta de 100%. Porto Segura é outra que nem declara faturamento. Ou seja, a maneira de estudar estas empresas é diferente.
      Além disso margens gordas nesse setor nem sempre quer dizer boa coisa. Uma seguradora pode conceder bons contratos de seguro obtendo um pequeno prêmio por eles, sendo que os mesmos tem baixíssima probabilidade de acontecer. Ou contrário. Seguros rentáveis mas com risco alto. Não vou entrar em detalhes porque eu não sou nenhum expert neste setor, mas esta margem dele não me abre os olhos, sem contar com o pouco tempo de bolsa. Mas nada impede que seja olhado de perto.

      Abraços

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    4. Obrigado, é parece que as coisas são bem mais complexas do que parece.

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  13. Fantástico post. Parabéns. Gostaria de uma análise crítica da minha carteira.

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    1. Olá Guardião do Mobral,
      Gosto da sua carteira. Há algumas empresas que não acompanho e por isso nada posso comentar além dos indicadores que se encontra.
      Por exemplo a TEMP3. O lado bom dela é a ausência de dívidas. Mas de acordo com a postagem, pelo menos para o meu perfil eu não me sentiria muito confortável com as margens dela.
      A BAZA3 está com os lucros oscilando há mais de 10 anos e não possui nada definido. As receitas aumentam mas o lucros não. É bom dar uma averiguada nisso. E tem que prestar atenção na ausência de tag along. Com uma empresa de valor de mercado de 1B e com free float tão baixo, há a possibilidade de fechar capital. Talvez exista melhores alternativas de investimento no segmento de banco pequeno.

      Abraços e sucesso

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  14. Antigamente eu possuía uma grande lista de empresa que monitorava frequentemente. Hoje em dia minha lista contem 40 empresas, praticamente uma de cada setor, ou seja, aquela que considero a melhor do setor de atuação. Hoje, apesar de não estar comprado em algumas, monitoro constantemente cemig (setor elétrico), bradesco (bancos), eztec (construtoras), lojas americanas (lojas), odpv3 (saúde), copasa (saneamento), brmalls (shoppings), etc... ou seja, escolhi seguindo meus critérios fundamentalistas as tops em seus setores. Minha estratégia é então detectar o melhor momento de entrar no papel e o melhor momento de sair. Creio que o mais difícil seja encontrar os pontos de entrada e saída. Os fundamentalistas puros dizem que isto é besteria, se a empresa é boa não existe ponto de entrada, e o ponto de saída resume-se ao momento em que a empresa deixa de ser boa. Como minha estratégia é maximizar os lucros então prefiro trabalhar com a hipótese de melhores pontos de entrada e saída, e para isto utilizo a análise técnica.

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    1. Se puder faça uma postagem contando a sua estratégia de forma mais detalhada. Não utilizo AT mas é interessante ler sobre o assunto.

      Abraços

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  15. Caro ADP,
    Apenas para deixar os conceitos bem firmados, pode explicar o que seriam as margens brutas e líquidas.
    Pergunto, pois leio alguns livros feitos por estrangeiros e a nomenclatura é um pouco diferente.

    Por exemplo, chamam de lucro bruto a diferença do faturamento - as despesas dos produtos (daí que se tira a margem bruta?).
    Lucro operacional a diferença entre o faturamento - todas as despesas da empresa com a operação (seria isso a receita líquida sobre a qual a margem líquida é calculada?), que nada mais é do que o EBIDT

    Valeu!

    Soulsurfer

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    1. A margem bruta seria o lucro bruto / faturamento. O lucro bruto é o faturamento descontado dos custos dos produtos vendidos.
      A margem líquida seria o lucro líquido / faturamento. O lucro líquido é o faturamento descontado dos custos dos produtos vendidos, despesas com vendas, gerais e administrativas, resultado financeiro e imposto de renda. É a última linha da demonstração de resultado.

      Veja por exemplo o link abaixo:
      http://www.rad.cvm.gov.br/ENETCONSULTA/frmGerenciaPaginaFRE.aspx?NumeroSequencialDocumento=27163&CodigoTipoInstituicao=2

      Na combobox da esquerda selecione "DFs Consolidadas" e na combobox da direita selecione "Demonstração de resultado".
      Esta empresa possui no trimestre:
      Receita de venda: 764 M
      Resultado Bruto: 338 M
      Lucro líquido: 92 M

      Margem bruta: 338 / 764 = 44,2%
      Margem líquida: 92 / 338 = 12%

      É importante observar se estas margens são constantes. De nada adianta uma empresa que fica oscilando as margens, ou que teve um resultado bom mas instável.

      Abraços

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    2. Entendi.

      Entretanto, acho que falta uma métrica a mais para avaliarmos a margem operacional, que nada mais é do que o EBITD/FATURAMENTO.
      Assim, dá para saber bem a capacidade operacional da empresa, isolando os custos de financiamento.

      Grato pela resposta.

      Soulsurfer

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    3. Fala Adp, tudo bem?

      Sua definição está correta:
      "A margem bruta seria o lucro bruto / faturamento."
      "A margem líquida seria o lucro líquido / faturamento."

      Mas seu cálculo da margem líquida não tem o mesmo denominador da margem bruta (veja sua definição acima):
      Receita de venda: 764 M
      Resultado Bruto: 338 M
      Lucro líquido: 92 M

      Margem bruta: 338 / 764 = 44,2%
      * Margem líquida: 92 / 338 = 12%

      Deveria ser ao invés:
      Margem líquida: 92 / 764 = 12%

      Abraços,
      Arthur

      ps.: estou adorando o livro do Warren Buffett e a análise de BALANÇOS; valeu!!!

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    4. Sim, foi erro de digitação. Os 12% é sobre 764. Grato pelo aviso.
      Abraços

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  16. Muito boa sua estratégia e a didática que voce passa através do blog. Tenho uma metodologia bem parecida com a sua com relação a setores, alias uma pergunta voce tocou em alguns pontos que considero interessante como marketing de forma indireta dos produtos e valorizo muito isso na decisão das empresas que sou sócio, voce chega a analisar nos balanços esse investimento em publicidade, propaganda e o quanto voce considera isso importante? Só a titulo de curiosidade, o dono da Red Bull praticamente gasta 40% do faturamento nesse tipo de estratégia.

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    1. Olá Fábio,
      Eu não avalio o marketing porque não sei avaliá-lo. Então eu deixo esta parte de lado. Mas isso não quer dizer que isto não seja interessante.

      Abraços

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  17. massa, minha estratégia bate praticamente 100% com a sua, apenas diversifico um pouco mais..penso que se há duas ou três empresas equivalentes em determinado setor, prefiro diversificar nessas três a comprar apenas uma. apesar do pessoal dizer que a concentração é melhor para os iniciantes, pois têm menos papeis para se dedicar, eu acho o contrário, acho que uma carteira maior te protegem contra cisnes negros e um baque grande num ativo, faz a perda ser menor.

    tenho todas as suas, exceto vale5.
    fora isso, tenho taesa, hbor, artr3, mult3 - setor de shopping é mais resiliente, quando acabarem os investimentos será uma vaca leiteira - ugpa3 - uma das que mais me agradam - ptbl3 - vem entregando um turnaround fantástico - ambev, sapr, sabesp, cetip, bbse3, vlid3 e brml3.

    bem, são muitas empresas, mas acho que o interessante é se cercar de bons ativos, comprar mais do mesmo ou outro ativo bom, é de cada um, apenas acho que se vc diversificar em bons ativos vc pode achar um teenbagger.

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    1. só corrigindo meu post anterior: "acho que uma carteira maior te protegem contra cisnes negros", leia-se "acho que uma carteira maior te protege..."

      esqueci de dizer que minha maior posição em grendene e a segunda é eztec.

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    2. O importante mesmo é ter empresas que o próprio investidor julgou como boas, sem se deixar influenciar por outras pessoas. Isso é mais importante do que diversificar muito ou pouco. Eu prefiro ter uma carteira mais concentrada de boas empresas do que uma carteira diversificada de empresas mais ou menos. Se for diversificada de empresas boas a situação também é boa.
      Abraços

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  18. Sou mais um com estratégia e ações parecidas.
    Ótimo post!
    Abraço

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  19. Essa busca pela carteira perfeita acho q tem muito haver com a alocação ideal de cada empresa.
    O q adianta 10 belas empresas, se elas ñ estão balanceadas entre sí?
    É como fazer uma feijoada com 10 ingredientes em 10 partes iguais, imagine como seria o sabor com 10% de sal...acho q nada agradável.
    Essa alquimía é fascinante e se adquire com o passar do tempo de acordo com o gosto do investidor (ou mestre-cuca rsrs).
    Ótima postagem, parabéns!

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    1. É verdade, Wagner. Com o tempo o investidor vai aprendendo e alocará sua carteira de acordo com suas necessidades.
      Abraços

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  20. Olá AdP !

    Após eu ter feito uma página para reunir todas as carteiras da blogosfera de finanças, decidi fazer outro post mostrando a evolução dos preços destas durante este ano.

    Como não tenho ainda condições de análises mais profundas como aquelas que você fez com a CCRO3, por exemplo, ficaria muito feliz se você pudesse fazer um post com as top 10 deste ranking, mas sob uma ótima mais profunda.

    obrigado,
    Lambida do Poney !

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    1. Olá Poney,
      Achei bem bacana seu estudo. Deve ter dado um bom trabalho entrar e anotar as informações de todos os blogs.
      Olha, estas análises que faço costumam ser bem demoradas. Eu procuro pesquisar bastante informação e depois tento filtrar o que achei mais relevante. Se fosse fazer sobre estas 10 empresas, seria algo mais superficial, analisando apenas os indicadores. Mesmo assim seria algo demorado.

      Abraços

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  21. Muito bom AdP, muito bom o post. Sou iniciante e sempre procuro empresas conforme você citou também, boas margens e dívidas controladas, gosto muito das abordagens que o Bastter faz em relação a ser sócio.

    Você recomenda algum livro para conhecer mais sobre os indicadores fundamentalistas que o site fundamentus possui?

    Obrigado e parabéns pelo blog.

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    1. Dê uma olhada nesta postagem:
      http://alemdapoupanca.blogspot.com.br/2013/05/voce-pergunta-o-blog-responde-10.html

      Tem uns livros interessantes nela.

      Abraços

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  22. GENIAL adp... muito bom mesmo!!!! simplicidade é o segredo pra que complicar se podemos ser vencedores com muita simplicidade? é so ter disciplina!!!

    vou colocar seu blog nos meus favoritos , abraços!!

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  23. Olá ADP, você acredita que ao investir em ações, boa parte, senão todo, o seu capital volta para tí no formato de dividendos, jscp, bonificações, etc...?

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    1. O retorno de uma empresa não se dá necessariamente pelos proventos. Mesmo distribuindo pouco, ela pode crescer e refletir seu crescimento em seu valor de mercado.
      Abraços

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  24. O site do Bastter tem e o Fundamentus.com também possui. Entretanto, essas taxas que acho pela internet nunca batem com a minha. Por isso eu prefiro catar as informações e calcular no excel. É mais confiável.

    Abraços

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  25. Oi, AdP.

    Você poderia me indicar um site que desse o P/L e outros dados fundamentalistas ao longo dos últimos 5 anos, por exemplo? No fundamentus, eu encontro esse "pequeno histórico" de alguns indicadores, como margem líquida e margem bruta, mas não o do P/L por exemplo...
    Agradeço desde já a atenção.

    Abraço,

    Dirceu

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    1. Infelizmente desconheço um site que possui esta informação. O Site do Bastter se não me engano possui o histórico de algumas empresas, mas tem que ver se é confiável. Particularmente prefiro calcular na unha.
      Abraços

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    2. Obrigado pela resposta, AdP. Acho que vou ativar meus conhecimentos de matemática (sou formado em matemática, mas não trabalho mais na área). É mais confiável mesmo, pelo menos, só se pude colocar a culpa em si mesmo :)
      Abraço, Dirceu.

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  26. Olá Th,
    Como disse na postagem, a questão de escolha dos setores é mais voltada para a afinidade, então nem sempre terei uma explicação válida ou lógica. No caso dos calçados, creio ser menos complexa a linha de produção. Já os vestuários, são tantos os tipos que creio ser mais complexo.
    Sobre a questão do comércio, é preciso diferenciar estes dois tipos de empresa: (1) Comércio e (2)indústria. O comércio é basicamente um negócio onde se compra em grandes quantidades para se vender em pequenas. São mero revendedores. Já a indústria, obtêm-se matéria prima e há o processo de transformação. logo, quando falamos em setores de vestuário e calçados, falamos das indústrias. Já lojas como Renner e Marisa, apesar de venderem vestuário, são classificadas como empresas do ramo de comércio.
    Abraços

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