Na postagem de Introdução desta série, foi falado que eu compartilharia com vocês algumas
experiências que obtive no percurso para me tornar um servidor público.
Esta postagem tem por objetivo
colocar em evidência as maiores lendas urbanas envolvidas em concursos
públicos. Antes de tudo, é importante destacar que a maioria das lendas
descritas abaixo é falada por pessoas que não passaram em concursos. Muitas
destas pessoas sequer tentaram realizar uma prova. Acredito que este argumento
já é suficiente para não dar total credibilidade ao que é falado por aí. De
qualquer forma, veremos abaixo uma pequena lista delas:
Precisa ser gênio para passar
Esta lenda é a maior de todas. Muitas
pessoas tem certeza de que somente gênios ou superdotados passam em concursos,
o que não poderia ser mais errado. Meus colegas de trabalho são pessoas normais
como qualquer outra. Realizam tarefas como qualquer outro tipo de pessoa.
Possuem linguajar corriqueiro como qualquer pessoa. Possuem desejos como
qualquer mortal. Ou seja, se algo parece uma pessoa normal, fala como uma
pessoa normal, age como uma pessoa normal e possui desejos como uma pessoa
normal, este algo também é uma pessoa normal.
Tudo bem, confesso que as pessoas
daqui não são tão normais como as pessoas que normalmente encontramos na rua ou
no barzinho. Elas possuem algo a mais sim. Mas estão absolutamente longe de
serem gênios ou superdotados. Diria que a diferença entre os empossados e as
pessoas comuns é derivada mais por aspectos comportamentais do que por aspectos
de capacidade mental. Os concursados tem tendência a possuírem mais disciplina,
foco, determinação e abnegação do que as pessoas normais, mas sem grandes
exageros. Dizer que para passar em concurso público a pessoa precisa ser gênio
é forçar a barra demais.
Quem ler bem escreve bem
Afirmar que ler bastante saberá
escrever bem é como afirmar que quem come bastante saberá cozinhar bem. Apesar
de ter sim uma pequena relação, uma ação não garantirá a outra. Ao ler bastante
você perceberá novos estilos de escrita, aumentará seu leque de palavras e
compreenderá como o autor estruturou sua redação, assim como quem come bastante
conhecerá uma grande variedade de pratos e degustará novos temperos. Estas ações tem sua
ajuda sim, mas para aprender a escrever e a cozinhar não tem jeito, tem que
praticar. Para escrever bem, ler não é o bastante. Também é preciso praticar a própria
escrita.
Não pode ter o nome sujo
Já ouvi esta diversas vezes. Há
uma lenda que diz que o órgão investiga se seu nome está sujo na praça. Se
tiver, será reprovado. Se fosse assim, não teria meu cargo. Meu nome estava
sujo na época. Não por inadimplência minha, mas porque criaram um cartão de
crédito no meu nome, fizeram compras e, claro, não pagaram, ou seja, fui vítima de
algum estelionatário. Ainda bem que resolvi sem maiores problemas. Só descobri
que meu nome estava sujo muito tempo depois de estar empossado no cargo
público. Imagina se eu fosse reprovado por causa desta situação...
Tem que trocar a noite pelo dia
Há uma lenda que diz que só passa
se a pessoa se dedicar muito, mas muito mesmo. Ele tem que abdicar totalmente
de sua vida. Não pode sair. Tem que estudar até altas horas da noite. De
preferência não pode nem trabalhar. Tem que ter dedicação exclusiva ao
concurso. Não vou condenar tanto esta lenda, pois se a pessoa tem sim dedicação
exclusiva a concurso, suas chances aumentam, apesar de não ser garantia. Mas
quantas pessoas possuem esta disponibilidade? Será que todos os que passam em
concurso possuíam uma rotina de dedicação exclusiva? Eu trabalhava e fazia
faculdade na época que passei no concurso. Nos finais de semana eu evitava pegar
nos livros, pelo menos até sair o edital. Focava meus estudos durante os dias
da semana, mas nunca fiquei de madrugada estudando. A verdade é que sim, ter
dedicação exclusiva para estudar é algo positivo, mas não quiser dizer
necessariamente que se você não tiver, não terá chance. Cada caso é um caso.
Concursos são muito concorridos
Concursos são muito concorridos
sim, mas somente se você se basear pela relação candidato vaga. Vemos concursos
nos quais 500 candidatos disputam uma vaga, assim como vemos concursos muito
mais disputados que isso. Chega a ser insano. Mas seria adequado considerar
apenas o aspecto quantitativo? E o aspecto qualitativo?
Para participar de um concurso é
fácil. Pague a taxa de inscrição. Não precisa comprovar escolaridade nem
comprovar se você se dedicou ao estudo. Não precisa nem ir ao local de prova. É
apenas pagar a taxa e pronto, você estará dentro das estatísticas. Quantas
pessoas de fato se prepararam para o concurso?
Não tenho estatísticas que
mostram quantos se preparam de verdade, mas acredito que pelo menos 90%
das pessoas não estão preparadas. Há muito advogado que acredita que se dará
bem em um concurso somente porque cai direito. Muita gente que estudou apenas
alguns meses, tempo insuficiente. Tem muita gente que fez um cursinho e acha
que estará preparado. Tem os que nem vão fazer a prova. Fora aqueles que
acreditam que podem passar na sorte. Na verdade, a maioria das pessoas está despreparada,
o que faz a concorrência cair muito.
Os
concursos já têm suas cartas marcadas
Muitas pessoas acreditam que não
dá para passar em concursos porque as provas podem ser compradas e que as
cartas já estão marcadas. Sendo sincero com vocês, não coloco minha mão no fogo
por organizadora nenhuma. Mas algumas pessoas levam isso tão a sério a ponto de
desacreditarem totalmente em concursos.
Eu tenho conhecidos que assumiram
para mim que duvidavam que eu passaria no meu concurso pois acreditavam que
somente “as pessoas certas” passavam. Hoje estas pessoas estão estudando para
concursos.
Não vou debater o quão ético são
as bancas e o quão sigilosas são as informações, mas pelo menos por onde
trabalho, não suspeito de ninguém que tenha capacidade inferior ao nível da
prova do concurso. Nunca ouvi ninguém aqui suspeitar de outra pessoa. Não houve
notas bizarras no meu concurso, como alguém quase gabaritando tudo ou uma nota
destoando de todas as demais.
Não estou defendendo as bancas.
Até hoje surgem notícias sobre vazamento de informações e compras de provas. O
que quero dizer é que isso não pode ser um impeditivo de você ao menos tentar.
Não tentarei esta prova porque sua banca é difícil
Algumas bancas tem a fama de
serem muito difíceis. Muita gente tem medo da CESPE pois na maioria das vezes,
quando você erra uma questão você anula uma outra que você acertou. Outros tem
horror da ESAF. Muita gente quando se depara com uma banca difícil, já desiste.
Só que isso é uma das maiores tolices que existe.
Se a banca é mais difícil ou mais
rigorosa, ela terá o mesmo nível de dificuldade para seus concorrentes. As questões que você
pegar serão as mesmas que eles pegarão. Se para passar no concurso fosse necessário acertar apenas uma quantidade predeterminada de questões, como por exemplo metade na prova, até que faria sentido desejar uma prova fácil. Mas a verdade é que você compete com seus concorrentes, e não apenas pela prova. Então até aí é irrelevante se a banca é
fácil ou difícil.
Outro ponto a ser observado é a
possibilidade de você se preparar para a banca. Nos sítios destas organizadoras
há dezenas de provas que ficam à disposição. Ao analisar a banca, você terá ideia de seu tipo de exigência, fazendo com que você não tenha grandes surpresas na hora da prova. Então qual é o seu medo?
Também deve ser observado que
prova fácil é a pior coisa que pode acontecer para um concurseiro. Imagine você
estudando por anos para um determinado concurso, finalmente sentindo que está
preparado. Você vai querer uma prova fácil ou difícil, sabendo que a mesma
prova será feita para outras pessoas? Se for uma prova muito fácil, uma pessoa
que pouco estudou terá uma nota bem parecida com você, com possibilidade de ter uma nota maior se tiver sorte. Com uma prova difícil, somente quem realmente estiver
preparado passará. Por isso, ficar reclamando que determinada banca é difícil
não tem o menor fundamento.
Ótimo artigo AdP :)
ResponderExcluirAcabando com vários mito dos concursos, principalmente esse da concorrência e é muito verdade que poucos estão preparados, fora os faltantes que são vários.
Apenas para acrescentar no mito do nome sujo, esse realmente é um mito na questão financeira, mas se tiver passagem na polícia, condenado ou ex-presidiário, esse sim é verdade, mesmo se passar você não assumirá o cargo. Exceto, provavelmente, por determinação judicial favorável que conceda a vaga ao candidato em questão. Corrija-me se estiver errado por favor!
Abraços!
Na verdade, mesmo nestas condições, há um prazo após o cumprimento da pena em que você pode voltar a assumir cargos públicos. Se não me engano, são 5 anos. E se você ainda não foi condenado, não tem impeditivo.
ExcluirObrigado por complementar! :)
ExcluirQuando falei de nome sujo, me referia ao SPC. Mas eu vacilei mesmo, pois não deixei isto explicado.
ExcluirAbraços
É isso mesmo, basta a pessoa ser dotada de um cérebro minimamente funcional e saber usá-lo.
ResponderExcluirTudo o que você disse é verdade, mas eu não descartaria totalmente o fator sorte, pois embora a sorte nunca seja determinante, ela pode dar um empurrãozinho.
Eu, por exemplo, tive sorte ao chutar as questões de informática e acertar quase todas, bem como também tive sorte de não terem sido cobrados determinados temas que eu não havia estudado.
E só para corroborar suas afirmações quanto à dedicação exclusiva, eu fui aprovada em um concurso para cargo privativo de bacharel em direito enquanto ainda estava no 9º semestre do curso, numa época em que estava bem ocupada com estágio e monografia de conclusão de curso.
Muito obrigado por compartilhar sua experiência, Fernanda.
ExcluirA sorte também faz parte do concurso, desde que seja referente a apenas algumas poucas questões. Mas ir com a intenção de tentar a prova toda na sorte é complicado. Nunca vi ninguém passar assim.
Abraços
Agora, se o serviço público ainda vale a pena ou não, aí são outros quinhentos.
ResponderExcluirFinanceiramente falando, o melhor é trabalhar em órgãos que sejam "amigos do rei" (agências, banco central etc) do que "inimigos", como o judiciário por exemplo.
Bjos
Fernanda, o Judiciário é amigo do rei, podes crer...
ExcluirPode até ser em algum sentido. Mas o rei não o considera amigo, rs
ExcluirO Judiciario eh o rei nesse pais, nao o executivo.
ExcluirAbraco.
soulsurfer
O Judiciário não é amigo do rei, também rei. É um dos três poderes governamentais (Executivo, Legislativo e Judiciário), tem seu próprio orçamento e política salarial.
ExcluirAutonomia orçamentária em teoria, né? Porque a raínha mete a tesoura e ninguém fala nada.
ExcluirOs servidores do Judiciario estao sem melhorias salariais decentes desde 2006...
ExcluirConcordo com tudo que você disse.
ResponderExcluirQuando comecei a estudar para concurso, a maioria dos "amigos" vinha com essa listinha que você colocou.
Impressionante como muitos querem colocar você para baixo. Não fazem nada para sair da merda, mas não querem que você saia também.
Enfim, depois de dois anos só estudando e sendo reprovado em vários concursos, a partir do terceiro ano passei em quatro concursos e pude escolher qual tomar posse.
Fiquei com a Controladoria-Geral da União.
Troquei 3 anos de estudos por um excelente salário e estabilidade.
O que tem de "amigos" e principalmente "parentes" com dor de cotovelo.
Os caras fazem de tudo para literalmente te sacanear.
Ficam dizendo aquelas merdas: "ainda não passou?"; "mas o primo do meu vizinho passou"; "mas você só estuda", e por aí vai.'
Hoje, como disse o grande Zagalo, todos ficam "invejando" a vida que tenho.
Só gostaria de fazer uma observação: Sempre quis ser servidor público porque meu pai é servidor público.
Infelizmente é assim mesmo. E o engraçado é que estas lendas são narradas por pessoas que nunca passaram ou nem mesmo nunca tentaram fazer algum concurso.
ExcluirParabéns pelo cargo na CGU.
Abraços
Concordo com quase tudo. Só acho que na parte do "Quem ler bem escreve bem" você forçou um pouco a barra.
ResponderExcluirPessoas que leem muito tendem a escrever melhor. Não estou dizendo que com certeza escreverão bem (certamente não há garantias). Já li sobre o assunto, e a leitura ajuda a errar menos na grafia das palavras, a absorver novos estilos etc. Ao contrário do que você afirmou, acho que a relação não é pequena, e sim grande. Pelo menos é o que afirmam os textos sobre o assunto que já li até hoje.
Independente disso, não sei o que isso tem a ver com concurso público. Concurso é decoreba. Ganha mais quem decora mais. E aí entra tudo, decorar tanto as matérias para a prova fechada, quanto decorar o estilo da banca na hora de escrever a redação. Ou decorar ainda o formato de um laudo que será exigido na prova aberta etc.
Concordo com o amigo abaixo de que concurso deixou de ser decoreba faz tempo. Eu por exemplo sou péssimo de decorar as coisas. Quando conheço novas pessoas eu demoro meses para gravar seus nomes. As coisas entram na minha cabeça mais facilmente se eu entendê-las , se eu vejo alguma lógica ou sentido por trás. E isso me ajudou muito no concurso.
ExcluirAbraços
Concurso deixou de ser decoreba faz tempo.
ResponderExcluirDecoreba só em concurso de nível bem baixo.
Concurso hoje exige interpretação, compreensão do contexto e raciocínio lógico.
Quem ficar só no decorar legislação, fórmulas e regras, não vai longe não.
Foi-se o tempo em que concurso era decoreba. O nível de exigência atua está muito elevado.
ExcluirQuando me formar pretendo prestar concursos e desde que prestei vestibular não tinha na cabeça isso de tem que ser gênio ou que concorrência importa, faço minha parte o melhor que puder e os outros que se preocupem comigo.
ResponderExcluirGrande abraço.
Eu já estou estudando antes de formar, rs.
ExcluirMuito bom post, ADP. O maior dos mitos certamente é o primeiro. Não é preciso inteligência. É preciso determinação.
ResponderExcluirNão sou gênio e meus colegas de trabalho também não são. É muito exagero achar que somente gênios passam em concurso.
ExcluirAbraços
Eu quero muito passar em um concurso, é um dos meus objetivos de vida. Mas acredito que trabalhando não conseguirei, pois chego em casa cansado e ainda moro sozinho.
ResponderExcluirEstou me preparando para daqui um tempo largar meu emprego e me dedicar somente ao estudo, mas como eu disse num post anterior, a única coisa que me deixa com o pé atrás é minha idade, tenho 36 anos e não seria tão fácil voltar para o mercado depois de um tempo somente estudando, caso eu não passe em nenhum concurso.
Você disse que trabalhava e fazia faculdade na época em que passou no concurso, não estudava nos finais de semana, somente nos dias da semana. Imagino que o seu trabalho deveria ser mais light para você chegar em casa e ainda ter ânimo para estudar.
Meu trabalho era longe de ser light. Eu estava o quartel e lá era pauleira. Muita missão e muito serviço. Mais para frente eu comento um pouco o que fiz. Já fiquei laranjando no quartel, que é o termo utilizado para quem mora lá. Assim eu economizava o tempo de transporte. Além disso, nas férias eu estudava bastante. E esta questão de evitar estudar final de semana foi até sair o edital, pois eu esperava mudanças. Depois do edital estudei que nem um tarado. E antes do edital, apesar de evitar estudar finais de semana, estudei por muito tempo. Depois eu vou contando.
ExcluirAbraços
Estou iniciando meus estudos nesse mês! agora estou determinado!!! vamos ver no que da..
ResponderExcluirMe add ai nos seus blogs favoritos: http://investidormochileiro.blogspot.com.br/
Abraço,
IM.
Acabo de completar 3596 horas de estudo, ao longo de 1099 dias, o que resulta numa pífia média de 3,5h/dia. Desejo as carreiras do Legislativo. Submeti-me, desde 2008, a 3 provas: 2 para o SF e 1 para a CD. Apenas nesta logrei êxito ao ser aprovado entre os 400 primeiros. Em uma daquelas, fiquei por 1 questão em conhecimentos gerais. Foram, ao todo, 3 anos de dedicação e nenhum resultado consistente, embora já seja servidor público com remuneração bruta de 11k. Não há mais previsão para editais para esses cargos tão cedo, de sorte que teria de prosseguir com os estudos mais uns 4 anos, sem perspectiva. O fato é que estou esgotado, estafado e vou desistir de tudo. Um abraço e parabéns pelo blogue. Ajudará muitos concurseiros.
ResponderExcluirBetônio.
A propósito, trabalho 8h dia. Fui aprovado em 2 concursos em primeiro lugar, nível superior; em um deles trabalho atualmente.
ExcluirO seu erro já começa por aí, ao computar hora a hora o tempo de estudo.
ExcluirSe são 3,5h líquidas por dia, essa média não é pífia. E ela ainda aumenta se você excluir 1 dia da semana, que todo concurseiro deve ter como folga.
ExcluirCom algumas exceções, não acho que se deve focar em um único concurso, mas em um leque de concursos com disciplinas em comum. Isso evita longos tempos de espera entre as provas e te mantém sempre focado e se preparando para um certame.
Tá por fora. Concurso para CD logo logo....
ExcluirFernanda, você deve ser excepcional e possuir um cargo do mais alto escalão da administração pública.
ExcluirTroll, agradeço-lhe os comentários, que são, deveras, bastante oportunos, alentadores e estimulantes.
Abraços.
Betônio.
Nem sou excepcional nem ocupo cargo no altíssimo escalão.
ExcluirSó digo que ficar calculando a média de horas de estudo não serve pra nada.
É por isso que não ocupa cargo no altíssimo escalão. Todos os concurseiros profissionais, que passam nos concursos mais fodas, contabilizam as horas de estudo.
ExcluirValeu, anônimo das 7:25. Também penso que o método rigoroso é fundamental, salvo se você for gênio.
ExcluirÉ muito fácil lançar a crítica, socar o dedo no olho e dizer que os esforços e sacrifícios são um lixo depois que já se conquistou o que queria.
Betônio
Mitos existem em qualquer assunto que porventura viermos a debater.
ResponderExcluirO importante é saber que curiosidades e anedotas não devem ser levadas em conta ao traçarmos nossos objetivos.
Mais um mito bastante difundido é que só compensaria estudar, fazer planejamento, cursinho, comprar farto material... se for para prestar concurso TOP. Parar concurso de ensino médio/superior não seria necessário estudar tanto.
Antes fosse assim...
Desculpa, quis dizer ensino médio/fundamental.
ExcluirOi AdP,
ResponderExcluirEstou acompanhando sua série e esta muito boa.
Hoje não penso em concurso público, mas não descarto essa possibilidade para o futuro, apesar que pretendo tentar um negócio próprio antes de concursos.
Abraços
Marcos
Algum fato novo a respeito da Natura.
ResponderExcluirDespencou geral, se chegar aos R$ 40,00, fica gostosa...
Será que fica gostosa mesmo?
ExcluirAnalise fundamentalista indica downside para casa dos R$ 3X,00.
Cuidado!
Helison PM, vc vai criar um blog?
ExcluirSem tempo cara.
ExcluirEstudar e trabalhar tá foda.
Um dia quem sabe.
AdP e outros comentaristas experientes em concursos, pergunta para vcs: que diferenças vcs consideram entre concursos para cargos federais, estaduais ou municipais ? Mais fácil, mais difícil ? Condições de trabalho melhores, piores ? Algum outro diferencial ? Obrigada e mais uma vez parabéns pela série, AdP. Abs Claudia.
ResponderExcluirExceto pelas carreiras fiscais dos estados e municipios e as privativas de bacharel em Direito, os concursos federais são os mais difíceis e concorridos, em qualquer do Poderes federativos, principalmente em razão da remuneração maior. As condições de trabalho são infinitamente melhores, e as carreiras, mais valorizadas.
ExcluirAbraços.
Betônio.
Betônio.
Muito obrigada, Betônio.
ExcluirAbs e bom final de semana. Claudia.
Tá ótima a série. Apesar de discordar de vários pontos acho-a muito bem feita.
ResponderExcluirAbs
Pobreta!
ExcluirDiscordar pq?
Fiquei curioso.
Compartilhe conosco, debates são sempre bem vindos.
Helison, não o incentive a falar aqui sobre algo que ele não entende. Irá poluir o post do ADP apenas.
ExcluirExcelente o post! Uma boa alternativa para quem deseja salários acima da média e estabilidade.
ResponderExcluirPobre Estgário.
pobreestagiario.blogspot.com.br