Sou partidário de que as verdadeiras mudanças não virão de
políticos, mas sim dos cidadãos. Mas não podemos fugir da realidade: Brasília
concentra atualmente parte significativa do poder do país e suas ações são
determinantes para modificar o nível de prosperidade da nação.
Estamos às vésperas das eleições e vou expressar brevemente minha humilde opinião sobre o que o próximo presidente deveria ter como prioridade.
Considerando a liberdade econômica, se dividíssemos os
países em 6 grupos, sendo eles os totalmente livres, bem livres, parcialmente livres,
parcialmente fechados, bem fechados e totalmente fechados, em qual grupo você
acredita que o Brasil se enquadraria? Acertou quem respondeu que o Brasil faz
parte do grupo totalmente fechado. Tá certo que o país não é uma bolha isolada
ao estilo Coreia do Norte, mas se pegarmos a classificação dos países e
dividíssemos por seis grupos, o Brasil estaria no último.
Pensando nisso, creio que o próximo presidente precisa
buscar aumentar consideravelmente a liberdade econômica do país, seja reduzindo
impostos, desburocratizando, desregulamentando, privatizando, encolhendo seu
tamanho. O Estado não precisa criar incentivos para segmentos empresariais. Não precisa ser o Estado paizão. Basta sair da frente e deixar que as pessoas trabalhem.
Mamãe do céu. Eu só queria criar minha microempresa de biscoitos da vovó! Pra que isso tudo? |
Infelizmente, a situação atual exige que, para qualquer ação,
em algum momento a pessoa precisa “pedir a benção” do governo. Não há paz para
o empreendedor, que é tratado como um inimigo. Além disso, o cidadão comum basicamente é incentivado a depender do Estado.
Sei que é algo difícil de se fazer, pois para isso os governantes basicamente precisam abrir mão do poder de interferência na vida das pessoas. Quem está disposto a perder poder? Mas não custa sonhar.
Outro fator é o respeito a propriedade privada. Para isso, é
necessário limitar o poder de intervenção do estado e fortalecer mecanismos de
punição aos que transgridem a propriedade alheia.
Após este breve resumo, acredito que dando um grande nível
de liberdade para as pessoas e fortalecendo os mecanismos de defesa da
propriedade, o restante dos problemas da sociedade (ou pelo menos os mais
graves) serão amenizados ou até resolvidos com o tempo. Se o próximo presidente
junto com o congresso conseguir mover o país nesta direção nos próximos quatro
anos, movendo nossa classificação para um dos três primeiros grupos de liberdade econômica, consideraria que este será o melhor governo das últimas décadas.
E você, o que acha? Deixe nos comentários.
Caro Adp,
ResponderExcluirConcordo com as suas propostas.
O inimigo a ser combatido é o poder quase que absoluto do estado.
Tem que diminuir a máquina e descentralizar o poder de decisão de Brasília.
O sistema político utópico da social democracia que vigora no país não é sustentável no longo prazo.
Abs
Concordo totalmente. Os numeros que corroboram seu artigo podem ser vistos no relatório "Doing Business" do Banco Mundial. O fato é que a China tem mais liberdade economica e estimulo para empreender do que o Brasil (muito mais). Entendo que a democracia que temos é a democracia "eleitoral" , a qual nos assegura o direito de votar, porem os mecanismos de suporte a grupos e partidos impediam a renovação do poder. Acredito que somente agora, 30 anos depois da promulgação da constituição vamos ter eleições onde a vontade poular vai prevalecer sobre o poder de compra do poder. Vamos esperar que o governo eleito nos de liberdade de empreender.
ResponderExcluirOlá AlemdaPoupança,
ResponderExcluirConcordo com você, sou a favor do liberalismo econômico e principalmente contra essa sujeira que plantaram nas cabeças dos que não tinham conhecimento da verdade e, me incluo entre eles a respeito do que foi o regime militar e a tentativa de implantação do comunismo no Brasil. Vamos aguardar e ver se desta vez o país possa avançar como uma nação em desenvolvimento.
Olá ADP,
ResponderExcluirSão os pontos que julgo serem fundamentais para esse país sair do eterno voo de galinha. Porém, tenho minhas dúvidas se em 4 anos começaremos a seguir esse caminho.
Entretanto, ficarei feliz se pelo menos iniciarem e o próximo governo continuar
Abraço!
Concordo que o Brasil precisa ser um país mais liberal, que dê mais liberdade econômica para as pessoas e empresas, esse é o caminho do crescimento sustentável.
ResponderExcluirPorém esse não é um caminho de 4 anos, envolve, além da recuperação econômica, toda uma mudança cultural, no sentido de incentivar o empreendedorismo, a inovação, o acúmulo de capital, etc.
Considerando a desigual correlação de forças entre os países capitalistas centrais e os do mundo subdesenvolvido, a única alternativa é a derrocada da exploração do homem pelo homem, o que jamais poderá ser feito no sistema do capital, que avança para produzir cada vez mais destruição dos recursos naturais, emprega de forma crescente mais investimento no complexo militar-industrial e, assim, empurra a humanidade para o precipício. As tentativas de reformá-lo foram historicamente tentadas. Todas falharam. Convém destruí-lo ou nos destruiremos.
ResponderExcluirVamos ver se com um novo governo teremos novas mudanças =D
ResponderExcluirFala AdP! Esse quadrino da Turma da Mônica já explicou o que penso, e só com o Bolsomito podemos ter isso, depende da vontade política. Só sei que com o Malddad não teremos liberdade nenhuma. Um abraço!
ResponderExcluirO problema é que o candidato do PSL nunca foi liberal, vestiu a carapuça para ganhar a eleição e vai repetir todos os erros de governos anteriores, com o plus de incentivar o ódio, perseguir inimigos e a imprensa. O sonho do capitão é ser um ditadorzinho tropical.
ResponderExcluirQuem vai pagar a conta da mudança que o Bolsonaro irá fazer é a própria classe média que o elegeu. A primeira conta que a classe média irá pagar será a reforma da previdência. Boa sorte aos que conseguirem trabalhar até os 65 anos pra se aposentar, pois com 50 anos vc já está velho para trabalhar na maioria das empresas. Enquanto isso os milicos vão para reserva aos 50 anos.
ResponderExcluirTem que diminuir o tamanho do Estado! Ah é verdade, mas há alguma proposta do "mito" para diminuir o número de senadores / deputados? Há alguma proposta para tirar os penduricalhos do judiciário ? Não tem. Quem vai pagar a conta é o pobre coitado que trabalha com carteira assinada.
Concordo com tudo ADP!
ResponderExcluirO Artigo do site Mises relata uma transformação tão fluída e bela... Mas o texto é uma baita propaganda simplista a favor de privatizações e enxugamento inescrupuloso do Estado. Lembre-se que há vantagens e desvantagens de cada organização social, e a Nova Zelândia é muito diferente do Brasil. O próprio autor disse que o enxugamento do Estado por lá foi feito por um governo de esquerda. No Brasil, o corporativismo reina. Aqui não interessa se a empresa é privada ou estatal, pois há uma minoria endinheirada que manda nessa terra. Privatização por aqui pura e simplismente não vai resolver o problema. É preciso algo muito mais profundo para conseguirmos essa eficiência toda propagandeada no texto. A turma do Bolsonaro certamente não está disposta a isso.
ResponderExcluirPrivatização, desburocratização, desregulamentação, respeito à propriedade privada, segurança jurídica, redução da carga tributária, estado menor, leis mais duras contra o crime. É desse conjunto que o país precisa.
ExcluirAbraços
A fórmula tá prontinha... Só aplicar! Vamos ver o resultado disso em 2022. Aguardo.
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